1. Charting deafs school gestures in Rio Bonito: between the major and the minor in education
- Author
-
Cordeiro, Luma Balbi de Figueiredo e, Ribetto, Anelice Astrid, Dias, Rosimeri de Oliveira, Sampaio, Carmem Sanches, and Souza, Cristiana Callai de
- Subjects
Histórias escolares ,Difference ,School stories ,Minor and Major ,Menor e Maior ,Deafness ,School inclusion ,CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO [CNPQ] ,Surdez ,Inclusão escolar ,Diferença - Abstract
Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T21:31:52Z No. of bitstreams: 1 Luma Cordeiro.pdf: 1259010 bytes, checksum: 03591e213f4823ac0763fe2e4c0bd3c1 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T21:31:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luma Cordeiro.pdf: 1259010 bytes, checksum: 03591e213f4823ac0763fe2e4c0bd3c1 (MD5) Previous issue date: 2015-03-11 Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro This study discusses the tensions between Stories, Educational Politics for the Deaf and the formal education stories of four deaf people from Rio Bonito, RJ. Historical and politically, deafness has been described by listeners and understood as an absence, a disability, a failure, that must be fulfilled by the normalization of the deaf body, especially through scholar devices. Maura Corcini claims that deafness is an invention (2006) that arises exactly in the field of senses production. She understands deafness as a cultural feature, which does not mean to remove it from the body, but that this invention comes from the political senses we create: deafness can be invented just as a condition of disability. It means that the person who cannot hear needs a certain medical education that supplies her needs or may be invented as a visual experience (Skliar, 1998), in which other linguistic forms develop and leverage. Gilles Deleuze and Félix Guattari (1977) present the concept of minor literature as a device to study the work of Franz Kafka. The attempt here is to promote the use of this concept, operating with the notion of minor school stories, as a device to think of emerging gestures and clues from the formal education of deaf people, as stories of resistance to forms which are hegemonically invented and, through this invention, what educational politics for the deaf have been put into practice in Rio Bonito. Esta pesquisa trata das tensões entre as Histórias e Políticas da Educação de Surdos e as histórias escolares de quatro pessoas surdas de Rio Bonito, RJ. Histórica e politicamente, a surdez vem sendo narrada pelos ouvintes e entendida como uma falta, uma deficiência, uma falha, que deve ser completada a partir da normalização do corpo surdo, principalmente através dos dispositivos escolares. Maura Corcini diz que a surdez é uma invenção (2006) que se dá exatamente no campo da produção dos sentidos. Entende a surdez como um traço cultural, o que não significa retirá-la do corpo, mas que a invenção se dá a partir dos sentidos políticos que criamos: a surdez pode ser inventada apenas como condição de deficiência a partir da qual o sujeito não ouve e, por isso, necessita certa escolarização-medicalizada, que o complete ou pode ser inventada como uma experiência visual (Skliar, 1998), onde outras formas linguísticas se desenvolvem e se potenciam. Gilles Deleuze e Félix Guattari (1977) nos apresentam o conceito de literatura menor, como dispositivo para estudar a obra de Franz Kafka. A tentativa aqui é promover um deslocamento: usar esse conceito, operando com a noção de histórias menores, como dispositivo para pensarmos em gestos e pistas emergentes dessas histórias escolares dos surdos, como histórias de resistências às formas em que, hegemonicamente, vêm sendo inventadas e, em decorrência desta invenção, quais políticas educacionais vêm sendo promovidas para a escolarização deles em Rio Bonito.
- Published
- 2015