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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Amphibians have suffered a widespread population decline across the globe. About 40% of existing amphibian species are threatened with extinction. Solar ultraviolet (UV) radiation (280-400 nm) has the capacity to form cytotoxic and mutagenic lesions in the amphibian genome, which may compromise the performance and fitness of these animals. Factors such as the decrease of stratospheric ozone, climate changes, deforestation and decrease of organic matter in water bodies have increased the incidence of solar UV radiation upon amphibian breeding sites. In contrast, in order to minimize the harmful effects of UV-induced lesions on their genome, amphibians have mechanisms capable of repairing them, such as photorepair (or photoreactivation), which involves the absorption of light (350-700 nm) by means of enzymes called photolyases and the transfer of electrons to the lesions, thus removing them. However, photorepair capacity varies among species, and the inefficiency of this mechanism is a possible determinant factor for population decline of UV-sensitive species. Taking this into account, the general objective of this work was to evaluate the importance of DNA photorepair in amphibians. First, the biological responses of amphibians to UV-induced DNA damage, which include photorepair capability, have been discussed through a broad review of existing literature on this topic. The results show that only three out the 21 studies found directly evaluated the UV-induced DNA lesions in vivo. As a consequence, DNA repair mechanisms are very few studied and understood. Thus, the importance of DNA photorepair for the maintenance of the feeding performance of forest specialist tadpoles previously exposed to a low environmental dose of UVB radiation (280-315 nm) was evaluated through a controlled experimental study with a species of treefrog threatened with extinction [Boana curupi (Garcia, Faivovich and Haddad, 2007); Anura; Hylidae]. The results demonstrate that UVB radiation negatively impacted tadpole weight due to reduced food consumption, which in turn was a consequence of the genotoxic impact of UVB. An additional treatment with visible light (post-UVB) suggested a low efficiency of DNA photorepair in this species, since body weight and food consumption activity remained affected. In addition, in silico analyzes were conducted with the objective of understanding the molecular basis of amphibian photolyases. Homology analyzes were performed with sequences of amphibian photolyases. Only annotated and accurate sequences were obtained from GenBank, BLASTp and tBLASTn (NCBI). The results demonstrate interspecific variations in the occurrence of these enzymes and the possible bad annotation of some sequences. From these results, future perspectives are discussed. The present dissertation demonstrates that there is still a lack of understanding of amphibian photolyases, and that possible new avenues on this subject must be traced in order to better elucidate the role of photorepair in amphibians. Therefore, the contribution of solar UV radiation to the decline of amphibians, and the importance of DNA photorepair to avoid the UV-induced genotoxic effects on amphibian species may become more evident in the near future. Os anfíbios têm sofrido um declínio populacional generalizado em todo o globo. Em torno de 40% das espécies de anfíbios existentes estão ameaçadas de extinção. A radiação ultravioleta (UV) solar (280-400 nm) possui a capacidade de formar lesões citotóxicas e mutagênicas no genoma de anfíbios, as quais podem comprometer o desempenho e aptidão destes animais. Fatores como o decréscimo do ozônio estratosférico, mudanças climáticas, desmatamento e diminuição de matéria orgânica em cor-pos de água, têm aumentado a incidência de radiação UV solar em sítios reprodutivos de anfíbios. Em contrapartida, a fim de minimizar os efeitos prejudiciais das lesões induzidas pela UV em seu genoma, anfíbios possuem mecanismos capazes de repará-las, tais como o fotorreparo (ou fotorreativação), o qual envolve a absorção de luz (350-700 nm) por meio de enzimas chamadas fotoliases e a transferên-cia de elétrons às lesões, assim removendo-as. No entanto, a capacidade de fotorreparo varia entre espécies, sendo a ineficiência deste mecanismo um possível fator determinante para o declínio popula-cional de espécies sensíveis à radiação solar. Levando isto em consideração, o objetivo geral deste trabalho consistiu em avaliar a importância do fotorreparo de DNA em anfíbios. Primeiramente, as respostas biológicas de anfíbios aos danos de DNA induzidos pela UV, as quais incluem a capacidade de fotorreparo, foram discutidas através de uma revisão ampla da literatura existente sobre este tópico. Os resultados demonstram que apenas três trabalhos dos 21 encontrados avaliaram diretamente as lesões de DNA induzidas pela UV in vivo. Como consequência, os mecanismos de reparo de DNA são pouquíssimos estudados e compreendidos. Desta forma, a importância do fotorreparo de DNA para a manutenção do desempenho alimentar de girinos especialistas florestais previamente expostos a uma baixa dose ambiental de radiação UVB (280-315 nm) foi avaliada através de um estudo experimental controlado com girinos de uma espécie de perereca ameaçada de extinção [Boana curupi (Garcia, Fai-vovich e Haddad, 2007); Anura; Hylidae]. Os resultados demonstram que a radiação UVB impactou negativamente no peso dos girinos devido a uma redução do consumo de alimento, que por sua vez foi consequência do impacto genotóxico da UVB. O tratamento adicional com luz visível (pós UVB) su-geriu uma baixa eficiência do fotorreparo de DNA nesta espécie, uma vez que o peso corporal e a ati-vidade de consumo de alimento permaneceram afetados. Adicionalmente, análises in silico foram con-duzidas com o objetivo de compreender as bases moleculares das fotoliases de anfíbios. Análises de homologia foram realizadas com sequências de fotoliases de anfíbios. Apenas sequências anotadas e acuradas foram obtidas a partir do GenBank, BLASTp e tBLASTn (NCBI). Os resultados demonstram variações interespecíficas na ocorrência destas enzimas e a possível má anotação de algumas sequên-cias. A partir destes resultados, perspectivas futuras são discutidas. A presente dissertação demonstra que há ainda uma falta de compreensão do fotorreparo em anfíbios, e que possíveis novas avenidas sobre este tema devem ser traçadas, a fim de melhor elucidar o papel do fotorreparo em anfíbios. Por-tanto, a contribuição da radiação UV solar para o declínio de anfíbios e a importância do fotorreparo de DNA para evitar os efeitos genotóxicos induzidos pela radiação UV em espécies de anfíbios pode se tornar mais evidente em um futuro próximo.

A síndrome metabólica (SM) é uma condição clínica que agrupa uma variedade de morbidades, como hiperglicemia, pressão arterial elevada, dislipidemia aterogênica e obesidade (particularmente na região abdominal). Nessa conjuntura, os principais tecidos-alvo da ação da insulina sofrem alterações metabólicas que aumentam o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. As alterações teciduais observadas são caracterizadas por infiltrados de células do sistema imune, especialmente macrófagos. Citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, são liberadas e alcançam a corrente sanguínea, promovendo nesses indivíduos um estado de inflamação crônica e sistêmica. O tecido adiposo intra-abdominal parece ser de particular importância no estabelecimento desse quadro inflamatório, e estratégias direcionadas no sentido de modular os processos inflamatórios nesse tecido podem atenuar as consequências da SM. Os reconhecidos benefícios da terapia com luz de baixa potência em condições inflamatórias nos permitem supor que essa poderia ser uma proposta terapêutica para a SM. Sendo esse o nosso foco de estudo, camundongos adultos, machos, das linhagens C57BL/6 e BALB/c receberam dieta hiperlipídica durante 8 semanas para indução do quadro de SM. Os animais foram então irradiados sobre a superfície abdominal no decorrer de 21 dias, usando um LED (λ = 850 nm, 6 sessões, 300 s por sessão, potência = 60 mW, fluência = 6 J/cm², taxa de fluência = 19 mW/cm²). Antes e durante o tratamento, amostras de sague foram coletadas para quantificação de glicose, colesterol total e triglicérides plasmáticos. Considerando os parâmetros de irradiação adotados, a terapia com luz de baixa potência não se mostrou efetiva para alterar massa corporal, glicemia, colesterol total e triglicérides de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Metabolic syndrome comprises a constellation of morbidities such as insulin resistance, hyperinsulinemia, atherogenic dyslipidemia, dysglycemia and obesity (especially abdominal). Metabolic alterations are observed in major insulin target organs, increasing the risk of cardiovascular diseases, type-2 diabetes and therefore mortality. Tissue alterations are characterized by immune cells infiltrates (especially activated macrophages). Released inflammatory mediators such as TNF-α induce chronic inflammation in subjects with metabolic syndrome, since inflammatory pathways are activated in the neighboring cells. The intra-abdominal adipose tissue appears to be of particular importance in the onset of the inflammatory state, and strategies contributing to modulate the inflammatory process within this adipose tissue can mitigate the metabolic syndrome consequences. Considering the low level light therapy (LLLT) recognized benefits in inflammatory conditions, we hypothesized this therapeutic approach could promote positive effects in modulating the inflammatory state of metabolic syndrome. That being the scope of this study, male C57BL/6 AND BALB/c mice were submitted to a high-fat/high-fructose diet among 8 weeks to induce metabolic syndrome. Animals were then irradiated on the abdominal region during 21 days using an 850 nm LED (6 sessions, 300 seconds per session, 60 mW output power, ~6 J/cm² fluence, ~19 mW/cm² fluence rate). Before and during treatment, blood was sampled either from the retro-orbital plexus or from tail puncture for glucose, total cholesterol and triglycerides analysis. Our results indicate no alterations on these metabolic parameters after LLLT.