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O Canto Magnificat se manifesta quando Maria de Nazaré visita sua prima Isabel, após receber o anúncio do Anjo Gabriel de que Maria seria a mãe do Salvador. Ao encontrar-se com Isabel, como duas futuras mães que gerariam por obra do Espírito Santo, exclamou um louvor a Deus, por meio de um canto que mais tarde no evangelho de Lucas será denominado Magnificat. O Magnificat (o cântico de Maria) é considerado um dos textos mais belos da Bíblia, tanto pela sua forma como pelo seu conteúdo, cuja análise bíblica conduz ao louvor a Deus e um canto de misericórdia e libertação. Com o presente trabalho, propôs-se a realização de uma análise sociopolítica e literária do Canto Magnificat, utilizando, para esse fim, uma pesquisa bibliográfica qualitativa. Numa primeira abordagem, considerou-se o contexto político e literário, que aconteceu no século I, englobando questões culturais, políticas, históricas e econômicas, compondo, assim, o contexto do Magnificat. Posteriormente, é apresentada uma análise bíblica e teológica do texto em estudo. E por fim, é proposta uma possível hermenêutica do Cântico, considerando o Magnificat como uma canção em defesa dos pobres. Ao dizer não à neutralidade, a canção de Maria dos pobres coloca-se contra a existência de um mundo marcado pela angústia, pelo desespero, pela dor, pela pobreza, pela injustiça e pela falta de sentido. Maria, nesse sentido, canta para louvar a Deus e exaltá-lo como Salvador, que vem libertar o povo sofredor.

Este livro possui os traços mais antigos e autênticos para conhecer de perto as ações e as palavras de Jesus e de seus primeiros seguidores, precioso e insubstituível para quem quiser se confrontar com os eventos que deram origem à fé cristã. Mas, como ler hoje, nestas atormentadas décadas do terceiro milênio, os evangelhos? Como dar crédito a textos tão distantes da mentalidade ocidental pós-moderna e de nós em termos de conteúdo e linguagem? É justamente a gravidade destas interrogações que torna o estudo dos evangelhos sinóticos e dos Atos dos Apóstolos uma fadiga fecunda e necessária. Abordá-las com os instrumentos adequados ao estudo revela-se fundamental para a compreensão do fenômeno cristão e de seu valor para a história e a cultura até hoje.

O livro A justiça em Mateus: exegese e teologia, de Arthur Francisco Juliatti Dos Santos, é resultado de uma pesquisa oriunda da dissertação e da tese do autor, que analisa o termo justiça presente no evangelho de Mateus, considerando, para isso, o ensinamento de Jesus que buscou uma prática de justiça comprometida com os pequenos e pobres. Composta por quatro capítulos, a obra apresenta uma proposta de prática evangélica de justiça focada na fraternidade e na misericórdia, trazendo uma reflexão acerca da postura de cristãos comprometidos em promover uma sociedade mais solidária.

As primeiras ações de fomento da Rede Brasil-Reino Unido em Medicina e Ciência da Dança (Rede BRUK em MCD) surgiram através da organização do simpósio'As Potencialidades e Desafios da Pesquisa em Medicina e Ciência da Dança: construindo colaborações entre o Reino Unido e o Brasil', realizado em Goiânia, em 2016. Convocamos neste livro escrito em português e inglês, 23 autores/pesquisadores com diferentes experiências de liderança na MCD para que escrevessem sobre suas vivências nesta área. A ideia foi dividir parte do conhecimento destes profissionais, e construir caminhos e orientações teóricas, conceituais e metodológicas que trouxessem visibilidade, acesso e sustentabilidade. O desejo por uma cooperação interinstitucional, interdisciplinar, coletiva e solidária nos possibilitou criar um livro com contextos transversais e olhares diversos. A demanda por conhecimento e serviços em MCD é crescente e amplamente múltipla. É requisitado que diferentes profissionais, quer da dança, educação ou saúde, e muitos outros, reflitam e debatam eticamente, sobretudo para trazer amplitude e rigor necessário para crescimento e valorização desta área de estudo.

Nos últimos dois mil anos os Evangelhos têm sido objeto de estudo, de oração, de críticas. Este livro começa com a consciência de que, qualquer que seja a razão que hoje nos leva a considerar esses escritos, para falar sobre eles novamente, a primeira coisa a fazer é sempre lê-los. O objetivo dele é trazer para o leitor os pontos de referência essenciais para que ele possa se orientar na leitura dos Evangelhos narrados por Mateus, Marcos, Lucas e João. Este livro não é, portanto, um feixe de reflexões sobre os escritos do Evangelho, mas sim um mapa que oferece caminhos de leitura.

Lucas e Atos: uma teologia da história faz parte da série:'Teologias bíblicas', em que se procura aprofundar as diferentes visões ou intuições que as comunidades cristãs, em continuidade histórica com o povo judeu, tiveram sobre Deus e nos legaram, por meio dos escritos bíblicos.'Teologias bíblicas'não visa ao estudo da sistematização doutrinal que as denominações religiosas fizeram com base em textos bíblicos, mas à compreensão e à experiência que o povo e as comunidades fizeram à luz da fé em Deus, na sua caminhada do dia-a-dia. O livro apresenta em quatro capítulos uma visão de toda a obra atribuída a Lucas. Inicia-se com questões introdutórias, como autoria, datação, contexto das comunidades subjacentes e a suposta unidade inicial da obra lucana, quando evangelho e Atos formavam juntos uma unidade. Não havia separação entre o evangelho, que retrata a experiência de Jesus (evangelho de Lucas), e a experiência que as primeiras comunidades cristãs fizeram de Jesus (Atos dos Apóstolos). Há uma relação estreita entre o retrato de Jesus apresentado ao longo do evangelho, e reproduzido numa releitura fidedigna, e os personagens centrais da vida das primeiras comunidades, como Estêvão e Paulo.