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O objetivo do artigo é identificar como gestores de palcos de pequeno e médio porte de música ao vivo na cidade do Rio de Janeiro percebem a geração de valor cultural destes equipamentos e o papel que desempenham no ecossistema musical da cidade. O referencial teórico mobilizado divide-se em dois eixos complementares, um que debate a geração de valor cultural da música ao vivo e outro que analisa a anatomia de uma cidade criativa como forma de identificar o papel desses estabelecimentos no ecossistema musical da cidade. A coleta de dados primários foi realizada por meio de entrevistas em profundidade com gestores de casas e artistas e analisada por meio de categorização prévia alinhada ao referencial teórico. Os resultados apontam como esses equipamentos geram valor cultural e se inserem no ecossistema musical da cidade, justificando a criação de políticas que evitem o fechamento desses espaços.