1. Profilaxia Pré-Exposição para o Vírus da Imunodeficiência Humana no Currículo Médico em Portugal: Uma Análise Transversal
- Author
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Francisco Duarte, Nuno Rua, David Gomes, Vasco Ricoca Peixoto, Daniela Azevedo, Duarte Graça, Inês Teixeira, Inês Fernandes, João Frutuoso, Margarida Carvalho, Maria Redondo, Alexandre Silva, Ana Faria, Ana Lopes, Filipe Varino, Joana Gomes, Marco Tomaz, Vasco Figueiredo, Ana Almeida, Bruno Ribeiro, Catarina Oliveira, Diogo Pinto, Matilde Santana, Rita Araújo, and Sara Ribeiro
- Subjects
Estudantes de Medicina ,Infecções por HIV/prevenção e controlo ,Inquéritos e Questionários ,Profilaxia Pré-Exposição ,Medicine ,Medicine (General) ,R5-920 - Abstract
Introdução: A profilaxia pré-exposição (PrEP) ganhou relevância como método de prevenção do VIH em determinados indivíduos e contextos. Após a entrada em vigor das normas para prescrição em Portugal, pretendemos aferir o conhecimento em relação à PrEP entre os estudantes de Medicina em Portugal. Material e Métodos: Foi enviado um questionário online aos estudantes de Medicina das escolas médicas portuguesas. Foi feita uma análise descritiva dos resultados e um estudo transversal analítico para identificar fatores associados a “conhecer a PrEP”, “ter tido uma aula de PrEP”, e “identificar grupos elegíveis corretamente”. Resultados: Dos 796 estudantes que responderam, 64,6% sabiam o que era a PrEP. Destes, 34,44% obteve conhecimento sobre a mesma durante a sua formação. Entre os respondentes, 4,77% identificaram correta e completamente os grupos elegíveis. Com o avançar do ano letivo, a probabilidade de conhecer a PrEP, ter tido uma aula de PrEP e identificar os grupos corretamente aumentava. No sexto ano, 43,48% tinham tido uma aula sobre PrEP e entre os que conheciam a PrEP, 28% identificaram os grupos elegíveis. Existem diferenças entre as escolas médicas após ajustamento para o ano letivo em relação aos resultados obtidos. A forma como se tomou conhecimento da PrEP não alterou de forma estatisticamente significativa a capacidade de identificar corretamente grupos elegíveis Conclusão: As diferenças entre as escolas médicas poderão ser harmonizadas. Esta temática poderá ser reforçada nos respetivos currículos.
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- 2022
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