A remoção de debris durante a irrigação do canal radicular é de grande importância na limpeza e descontaminação do sistema de canais radiculares, permitindo uma melhor atuação e fluxo da substância irrigante. Nesse sentido, alguns dispositivos e técnicas têm sido desenvolvidos para uma melhor eficiência da irrigação. O objetivo deste estudo foi avaliar o volume de dentina removido após diferentes protocolos de ativação da irrigação final e a eficácia dos protocolos de ativação na remoção de debris, por meio de micro-CT. Vinte e cinco raízes mesiais de molares inferiores foram selecionadas, acessadas e seus canais foram instrumentados com a lima Reciproc R25 e irrigados com NaOCl a 5,25%. A irrigação final foi realizada com EDTA a 17% e os espécimes foram divididos em cinco grupos, de acordo com as técnicas de ativação utilizadas durante a irrigação final (n=5): irrigação convencional (IC), irrigação ultrassônica (IU), lima XP Clean (XPC), XP-endo Finisher (XP) e lima Easy clean (EC). Os dentes foram escaneados por micro-CT em três momentos: antes e depois da instrumentação e após os protocolos de ativação da irrigação. Os volumes de dentina removida e de debris foram avaliados através do programa Image J. Os dados foram submetidos aos testes, Shapiro-Wilk, Levene e de ANOVA com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o protocolo de irrigação convencional promoveu menor percentual de remoção de dentina quando comparado aos grupos experimentais (p0,05). Em relação à porcentagem de debris removidos, não foi observada diferença estatística entre os protocolos de irrigação utilizados (p>0,05). Pode-se concluir que os protocolos de ativação utilizados neste estudo durante a irrigação final não apresentaram benefícios no que diz respeito à remoção de debris quando comparados com a técnica de irrigação convencional. The removal of debris during root canal irrigation is very important in cleaning and decontaminating the root canal system, allowing for a better performance and flow of the irrigating substance. In this sense, some devices and techniques have been developed to improve irrigation efficiency. The aim of this study was to evaluate the volume of dentin removed after different activation protocols for final irrigation and the effectiveness of activation protocols in removing debris, using micro-CT. Twenty-five mesial roots of mandibular molars were selected, accessed and their canals were instrumented with a Reciproc R25 file and irrigated with 5.25% NaOCl. The final irrigation was performed with 17% EDTA and the specimens were divided into five groups, according to the activation techniques used during the final irrigation (n=5): conventional irrigation (IC), ultrasonic irrigation (IU), lime XP Clean (XPC), XP-endo Finisher (XP) and Easy clean (EC) file. Teeth were scanned by micro-CT at three times: before and after instrumentation and after irrigation activation protocols. The volume of dentin removed and the reduction of debris were evaluated using the Image J software. Data were submitted to ANOVA, Shapiro-Wilk and Levene tests with a significance level of 5%. The results showed no significant difference between the initial volumes of the canal between groups. The conventional irrigation protocol promoted a lower percentage of dentin removal when compared to the experimental groups (P0.05). Regarding the percentage of debris removed, no statistical difference was observed between the irrigation protocols used (P>0.05). It can be concluded that the activation protocols used in this study during the final irrigation did not show benefits with regard to debris removal when compared to the conventional irrigation technique.