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Abstract Background: Infantile hemangiomas (IH) occur in approximately 4% to 10% of the pediatric population. The identification of clinical subtypes and conditions that indicate increased risk for complications is essential for therapeutic success. Objectives: To identify risk factors for complications, recurrence and unaesthetic sequelae. Methods: Retrospective cohort of patients with infantile hemangiomas undergoing follow-up at the Dermatology Service of Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, between 2006 and 2018. Results: 190 patients were included; 24% had some type of complication, ulceration being the most frequent, and 86% required treatment. On correlation, ulceration was statistically related to mixed IH (p = 0.004), segmental IH (p < 0.01) and location in the gluteal region (p = 0.001). The mean time of treatment with propranolol was 12.7 months. Patients with PHACES syndrome and segmental infantile hemangioma required longer treatment (p < 0.001 and p = 0.0407, respectively), as well as those who started treatment after five months of life (p < 0.0001). Recurrence occurred in 16.6% of the treated patients, all-female; 94% were located on the head and neck (mainly on the upper eyelid, cyrano, S3 segment, and with parotid involvement); 61% and 38.8% were of the mixed and deep subtypes, respectively. Approximately 1/3 of the patients had some unaesthetic sequelae. Study limitations: As this is a retrospective study, data and photos of some patients were lost. Conclusions: Mixed and segmental hemangiomas are risk factors for ulceration and sequelae. Recurrence occurs more often in females and segmental hemangiomas. Segmental infantile hemangioma and PHACES syndrome require a longer time of treatment. Specific protocols are required for infantile hemangiomas with a high risk of recurrence.

Introdução: A síndrome de Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica (NET) são reações cutâneas severas, associadas a lesões mucosas e comprometimento sistêmico. Os glicocorticoides foram empregues por muitos anos no tratamento da síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica, mas não há evidências que sustentem esta conduta. Objetivo: Avaliação da mortalidade em casos de síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica em um grupo de pacientes que fez uso de glicocorticoides sistêmico e em outro grupo não fez uso. Objetivo secundário: Descrição da população estudada; avaliação de infecção secundária e complicações extra-cutâneas nos dois grupos de pacientes. Material e Métodos: Coorte retrospectiva de pacientes avaliados por meio de consultorias solicitadas ao Serviço de Dermatologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, bem como pelo diagnóstico na internação ou óbito, durante o período de Março de 2007 a Agosto de 2014. Resultados: Mortalidade foi de 63.2% no grupo que usou corticoide e 9,1% no grupo que não usou corticoide, com p valor de 0,005 (IC 95% 1.79-163.8). Análise multivariada ajustada pelo SCORTEN demonstrou apenas uma tendência, com odds ratio para mortalidade no grupo de pacientes que usou glicocorticoides sendo de 7.38 (IC 95% 0.87-161.43) e p valor de 0.06. Conclusão: Este estudo sugere uma tendência de malefício relacionado ao uso de glicocorticoides para o tratamento dessas doenças, principalmente no que diz respeito à mortalidade.