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A artrite reumatoide é uma doença crônica, progressiva e simétrica caracterizada por sinovite poliarticular e destruição articular. Trata-se da artrite inflamatória mais frequente. A sinovite usualmente acomete a face dorsal do punho, ocorre expansão e erosão da membrana sinovial, distensão das estruturas capsulo-ligamentares e destruição da cartilagem e osso subcondral, o que causa dor, deformidade e incapacidade funcional. Apesar do tratamento conservador, muitos pacientes têm a progressão da doença. As intervenções cirúrgicas melhoram a função do punho e da mão em muitos pacientes. O objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico de sinovite dorsal do punho associado a deslocamento dorsal da cabeça da ulna, ocasionando ruptura dos tendões extensor longo do polegar e extensores dos dedos anular e mínimo.

A instabilidade atlantoaxial (IAA) é caracterizada pelo aumento da mobilidade da articulação C1-C2 devido a frouxidão ligamentar alar, sendo freqüente em portadores da Síndrome de Down. O objetivo deste trabalho é estudar a freqüência de IAA e sua associação com hiperfrouxidão ligamentar generalizada em pacientes com Síndrome de Down. Selecionou-se 80 crianças, 34 (42,5%) masculinos e 46 (57,5%) femininos, com idades entre 5,6 e 15 anos (média de 9). Os pacientes foram avaliados por questionário e radiografia em perfil da coluna cervical em flexão. Encontrou-se sintomatologia clínica em 58%, comumente relatada como fraqueza em membros inferiores. A distância atlanto-odontoidal foi de até 4,5 mm em 77,5% , de 4,5 a 6 mm em 15% e, maior que 6 mm em 7,5% dos pacientes avaliados. Os pacientes portadores de hiperfrouxidão ligamentar generalizada (grupo 1) não apresentaram maior freqüência de IAA em relação aos não portadores de hiperfrouxidão (grupo 2). Os autores concluíram que a IAA apresenta alta freqüência na síndrome de Down, não havendo associação direta com hiperfrouxidão ligamentar generalizada.