Submitted by ELOISE BRASIL DE MORAES null (eloise.moraes@hotmail.com) on 2022-05-20T13:54:57Z No. of bitstreams: 1 Tese Eloise Moraes Repositório.pdf: 3659409 bytes, checksum: 202b7777dee759fe9bed861256e293b2 (MD5) Approved for entry into archive by Elida Daniele de Antonio null (elida_daniele@btu.unesp.br) on 2022-05-20T17:26:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 moraes_eb_dr_bot.pdf: 3659409 bytes, checksum: 202b7777dee759fe9bed861256e293b2 (MD5) Made available in DSpace on 2022-05-20T17:26:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 moraes_eb_dr_bot.pdf: 3659409 bytes, checksum: 202b7777dee759fe9bed861256e293b2 (MD5) Previous issue date: 2022-03-25 O objetivo deste estudo foi definir a incidência e a prevalência de TB nos municípios do DRS VI do Estado de São Paulo e identificar por análise espacial as áreas de alto risco para o desenvolvimento da doença, bem como caracterizar o perfil clínico epidemiológico, laboratorial e sociodemográfico de casos de TB da População Geral (PG) e da População Privada de Liberdade (PPL) no período de 2014 a 2018.Os dados foram coletados do DATASUS e demográficos do Censo de 2010 além de dados do Sistema de Controle de Pacientes com TB (TBWEB). Mapas temáticos foram gerados utilizando GIS 3.14 Pi e para a análise estatística dos dados epidemiológicos foi utilizado o Teste de Quiquadrado ou Exato de Fisher e, para as variáveis contínuas, Teste de Mann-Whitney, utilizando EpiInfo. Um total de 1.671 (45,7%) casos era proveniente da PPL. As taxas de incidência e prevalência por 100 mil hab. com maior registro no DRS VI foi de 37,5 a 85,1 (30 - 44,1% dos munícipios) e 100,5 a 191,8 (29 - 42,6% dos munícipios), sendo estes valores mais altos observados em municípios que possuíam Unidades Prisionais. Nesse sentido os municípios do DRS VI que abrigam presídios concentravam maior de casos de TB com manutenção da incidência. Isso pode indica uma possível relação entre a manutenção da cadeia de transmissão favorecida pelas unidades prisionais. Um total de 228 (45,9%) casos eram PPL e 268 (54,1%) casos eram PG. O perfil dos casos era do sexo masculino (PPL: 99% e PG: 73%), cor branca (PPL:49% e PG:49%), de 4 a 7 anos de escolaridade (PPL: 43% e PG:36%), em idade economicamente ativa (18 a 29 anos para PPL: 55% e 30 a 40 anos PG:24%). A forma pulmonar foi a mais observada (PPL: 98% e PG:94%) com diagnóstico mais frequente por demanda ambulatorial (PPL: 59% e PG:56%). Alcoolismo e drogadição foram associados a PG (p