Search

Neste livro o Tai Chi Chuan foi estudado como um exemplar da arte milenar taoísta, visto sob a perspectiva da sua criadora a filosofia taoísta, representando o olhar da ciência oriental, e da psicologia analítica representando o enfoque ocidental.

Na sua obra, o autor lançou mão das pesquisas em epistemologia teológica feitas em nível mundial. Da Alemanha, refere nomes como Seckler, Pannenberg e Beinert; da Suíça, Journet e o grande Barth; da França, Doré, além dos famosos Chenu e Congar; da Itália, Flick e Alszeghy, Vagagini e os dois Colombo; da América do Norte, Wicks e o conhecido Lonergan; da Espanha, Vilanova e Rovira Belloso; do Sul do Mundo, os'teólogos da libertação', cuja problemática o autor incorporou de modo orgânico no aparelho metodológico da teologia. O autor recorreu também à longa tradição teológica, para ouvir a'lição dos clássicos'. Faz desfilar figuras que vão desde Agostinho até Rahner, passando por Anselmo, Tomás de Aquino, Boaventura e Duns Scotus; sem falar no Magistério, com os dois Vaticanos e a Comissão Teológica Internacional; sem tampouco deixar de fora'teólogos naturais'como Platão, Aristóteles, Varrão e, em nosso tempo, Horkheimer. Sem concessões à alternativa estreita'tradicional'ou'moderno','Teoria do método teológico'entende situar-se, com decisão, no âmbito da busca da verdade, cujo caminho é precisamente o'met-hódos'.

Através dos estudos de conceitos relevantes do taoísmo enquanto filosofia religiosa que faz parte das ciências orientais, e da psicologia analítica como uma abordagem consagrada dentro da psicologia representando a ciência ocidental, foram analisados os movimentos iniciais do Tai Chi Chuan (da escola do mestre Liu Pai Lin) como objeto de estudo em comum, permitindo, assim, comparações entre os conceitos das duas ciências. Nesta obra, foram analisadas diversas similaridades entre conceitos relevantes do taoísmo e da psicologia analítica. Por exemplo, equiparações entre a gênese taoísta e o desenvolvimento da consciência, a teoria da bipolaridade e os arquétipos, complexos e a função transcendente, o Tao e o Self, o caminho da iluminação e o processo de individuação, a não-ação (wu-wei) e a sincronicidade. Praticamente todos os conceitos abordados neste trabalho encontraram correlações diversas, formando pontes integradoras que enriqueceram as duas ciências. Este trabalho também foi uma tentativa de corroborar o pensamento psicossomático, procurando analisar o Tai Chi Chuan sobre os aspectos psicofísicos que contribuem para a saúde e o autoconhecimento, fundamentais para uma abordagem mais integral do ser humano.

Este livro, quarto volume da coleção Biblioteca Cultrix de Psicologia Junguiana, trata de temas relevantes da obra de Jung como o mundo da experiência subjetiva interior, em sonhos, fantasias que jazem em nossa psique e em imagens interiores. Ao fazê-lo, a autora descobre novos ângulos com base nos quais a obra junguiana pode ser analisada. Ela nos mostra que qualquer busca pelo significado leva, em última análise, ao reino interior mítico, que o homem moderno parece ter perdido de vista. Devido à riqueza de seus temas, O Mito do Significado na Obra de Carl G.Jung pode ser lido como uma breve e fascinante introdução ao pensamento junguiano, ao mesmo tempo que nos traz uma importante reflexão: qualquer conclusão obtida de tal busca é intimamente nossa e, em última análise, trata-se da formulação do nosso próprio mito.

Nasceu a presente obra do conhecimento que tinha C. G. Jung de que uma grande parte da problemática do homem moderno já se antecipa naquilo que os alquimistas chamavam de'arte'ou o seu'processo'. Na verdade, não viram bem que estavam lidando com um evento psíquico, embora alguns deles tenham pressentido o momento religioso ou filosófico aí existente. O autor procura oferecer um quadro da problemática da alquimia filosófica, abordando seu problema central: a unificação ou superação dos opostos. Consegue desta forma demonstrar'que o mundo alquímico dos símbolos está na mais viva correlação com as mais novas experiências e conhecimentos da psicologia do inconsciente'. Ao perscrutar esses símbolos, Jung traz à luz a relação que eles têm com os processos existentes no inconsciente humano. Estes podem manifestar-se nos sonhos, nas fantasias espontâneas ou nas alucinações. Mas também servem de fundamento igualmente à obra de arte e às religiões.

O olho da lei vigia! Uma máxima que se tornou ultrapassada. Conforme o tom de voz ou a situação, pode soar irônica, tranquilizadora ou alarmante. Mas o que se esconde por trás da curiosa metáfora antropomórfica de uma'lei'que possui um olho, que nunca dorme, e que'tudo'vê? Em seu ensaio, Michael Stolleis investiga o intrincado caminho de uma imagem cuja história ilustra, de forma impressionante, a mudança de nossa compreensão jurídica, desde os antigos até as ditaduras do Século XX.

O Dicionário Teológico contém 170 verbetes, em que se estudam os principais conceitos da teologia trinitária e do fato religioso. Nele, existem setenta colaboradores, quase todos vinculados ao trabalho teológico do Secretariado Trinitário. Um número significativo deles são professores da Pontifícia Universidade de Salamanca ou de centros a ela vinculados. Sem a colaboração desse vigoroso grupo de teólogos, não teria sido possível nem o trabalho realizado pelo Secretário Trinitário, nem a publicação de nosso Dicionário - O Deus Cristão.

Aion é uma variante para designar a era cristã que encontra seu término na parusia de Cristo e no aparecimento do Anticristo. C. G. Jung, servindo-se dos símbolos cristãos, gnósticos e alquimistas do si-mesmo, estuda em Aion as mudanças da situação psíquica dentro do Éon cristão. O ponto central de todas as reflexões é a tentativa de esclarecer e ampliar o arquétipo do si-mesmo e relacioná-lo com a figura tradicional de Cristo. Decisivo é que Cristo é visto como símbolo da totalidade universal que reúne em si todas as características de um arquétipo.