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This article explores female invisibilities by means of mails exchaged between two public university teachers. It is an aesthetic activity mediated by the notion of "self writing", proposed by Michel Foucault and by the film "The invisible life" by Karim Aïnouz, script by Murilo Hauser; in which image, time, and movement happen through letters. Therefore, we used letters, as well as Guida’s writings for Eurídice, in the referred film, in order to situate the reader about their importance in the trajectories of research on gender and sexuality as well as their close connection with the studies of subjectivity production. Its problematic – ethical, esthetic and political – articulates visual arts, gender relations, sexualities and education, as it resonates the correspondence between the two teachers with that of the character, thus highlighting the struggles waged by women in the disinvisibilization process. Este artigo pensa sobre as invisibilidades femininas por meio da correspondência entre duas professoras de universidade pública. Trata-se de uma atividade estética mediada pela noção “escrita de si” proposta por Michel Foucault e pelo filme “A vida invisível”, de Karim Aïnouz e roteiro de Murilo Hauser, em que imagem tempo e movimento acontecem por meio de cartas. Recorremos, portanto, às cartas, assim como as escritas por Guida para Eurídice, no referido filme, com o intuito de situar o leitor acerca de sua importância nas trajetórias das pesquisas sobre gênero e sexualidade, bem como da sua ligação estreita com os estudos de produção de subjetividade. Sua problemática – ético, estético e politicamente – faz a articulação entre artes visuais, relações de gêneros, sexualidades e educação, na medida em que faz ressoar a correspondência entre as duas professoras com a da personagem, enaltecendo, assim, as lutas travadas por mulheres no processo de desinvisibilização.