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As espécies reactivas de oxigénio (ERO) e de azoto (ERA) estão envolvidas nos processos inflamatórios, nomeadamente através da sua produção c libertação pelos neutrófilos. Apesar da produção dessas espécies fazer pal1e dos mecanismos de defesa inata do organismo, por vezes esta torna-se descontrolada, com efeitos deletérios para os tecidos. Na verdade, foi já sugerido em diferentes estudos que a actividade anti-inflamatória de fármacos da classe dos anti-inflamatórios não esteróides se deve, cm parte, à sua capacidade de interferir nas reacções mediadas por ERO e ERA. Assim sendo, o desenvolvimento e aplicação de métodos que pe1111itam avaliar a actividade captadora destas espécies assume um importante papel no estudo de novas moléculas com potencial anti-inflamatório.