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No contexto da pandemia de CoViD-19, a reestrutura����o social baseada em pr��ticas de distanciamento social provocou mudan��as na forma����o educacional e na forma de interagir com outras pessoas consolidando as tecnologias de comunica����o digitais como alternativas n��o somente para redesenhar processos de ensino e aprendizagem como tamb��m para assegurar seguran��a e sobreviv��ncia. Nesse cen��rio, esta pesquisa prop��e reflex��es a partir de um projeto chamado Professor Mediador, desenvolvido em uma Institui����o de Ensino Superior no contexto de ensino n��o-presencial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo que tem como objetivo avaliar o impacto do projeto nas rotinas de retomada ��s aulas neste formato em um per��odo de excepcionalidade. Para isso, foram coletados depoimentos de 10 estudantes do curso de Licenciatura em F��sica, participantes do projeto, por meio de um formul��rio on-line respondido pelos alunos e analisados �� luz da perspectiva Hist��rico-Cultural, especialmente com os conceitos de Media����o, Emo����o e Zona de Desenvolvimento Proximal ��� ZDP, segundo Vygotsky. Apesar de todos os entraves que se instauram no per��odo de excepcionalidade, os dados coletados evidenciam o impacto do projeto como estrat��gia de acesso e perman��ncia na forma����o superior, ao elencar suas contribui����es em termos de: disposi����o para o di��logo, resolu����o de conflitos, acolhimento e bem-estar dos alunos. Para al��m disso, as pr��ticas de media����o de aprendizagem imbricadas no projeto apresentam grande potencial aplic��vel tanto na retomada das aulas presenciais quanto em projetos pedag��gicos diversos como catalisador de pr��ticas educacionais, por considerar as especificidades hist��ricas, sociais e culturais dos discentes a despeito da modalidade educacional., Interac����es, Vol. 17 N.�� 58 (2021): Revelando-se Projetos Educacionais nas Pr��ticas Pedag��gicas Atuais e seus Impactos na Aprendizagem: Educa����o Superior, Outros Projetos e Forma����o de Profissionais da Educa����o

As reconfigurações sociais a partir das práticas de distanciamento social no contexto da pandemia vêm provocando mudanças nas formas de se relacionar com o outro no contexto educacional e no trabalho, instaurando as tecnologias de comunicação remota como regra, visando à segurança e à sobrevivência diante de uma ameaça cuja extensão e impactos ainda são imprevisíveis. Dentre essas reconfigurações, o presente estudo recai sobre a atuação de docentes que atuam diretamente na Educação Especial com alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e objetiva compreender como estes docentes têm explorado comunidades de aprendizagem que possam contribuir com o planejamento de suas práticas educacionais em um contexto de ensino não presencial. Para isso, assume uma abordagem qualitativa de cunho descritivo tomando como objeto de pesquisa as relações estabelecidas em um grupo de WhatsApp voltado para docentes que atuam com TEA no Vale do Ribeira. Como instrumento de coleta de dados, optamos por um breve questionário semiestruturado empregando como técnica de análise a escala de diferencial semântico. Os dados evidenciam uma percepção positiva acerca da participação no grupo que se constitui em um espaço de produção de inteligência coletiva e catalisa a emergência de uma comunidade de aprendizagem mútua entre os participantes. Os relatos denunciam questões de desigualdade de gênero com a sobrecarga de mulheres que acumulam uma nova rotina de trabalho remoto com questões familiares. Esta comunidade virtual de aprendizagem se configura em um lugar potente para troca de experiências e apoio que beneficiam os docentes e pode ainda reverberar no pensar metodológico do ensino presencial., Interacções, Vol. 16 No. 54 (2020): Online Teaching in a Pandemic Time: Challenges and Opportunities for an Inclusive School