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Sacerdote católico com gosto pelo mistério e faro para a justiça, Padre Brown pode ser um detetive amador, mas não fica atrás de Holmes, Dupin, Poirot e Maigret no rol dos grandes investigadores da literatura mundial. Poucos são páreo para sua mente aguçada, capaz de solucionar o mais intrincado dos crimes de forma intuitiva e cerebral, entre a fé e a razão. Os três instrumentos da morte e outros casos do Padre Brown reúne seis contos que, publicados originalmente em 1911, estão entre os primeiros protagonizados pelo personagem. G.K. Chesterton (1874-1936), um dos mais importantes escritores ingleses — autor de uma obra ampla e variada, que inclui de ensaios e romances a poemas e peças de teatro —, valeu-se de todo o seu conhecimento de mundo e filosofia de vida para criar estas tramas surpreendentes e inesquecíveis protagonizadas pelo Padre Brown.

Obras clássicas fundamentais para os cristãos, escritas por teólogos e importantes líderes religiosos, e abordam a origem da Igreja, a perseguição aos protestantes na Inglaterra e a origem do mundo, nos livros: Os pais apostólicos aborda a origem da igreja, O livro dos mártires e O homem eterno.

O homem eterno é a resposta a uma obra de H. G. Wells sobre a origem do mundo. Chesterton ilustra de forma ambiciosa a jornada espiritual da humanidade, principalmente da civilização ocidental, e as principais transformações após se tornar cristã. Este clássico da literatura cristã impactou profundamente o autor C. S. Lewis, foi decisivo para sua conversão e influenciou suas obras.

O que acontece quando o maior autor cristão do período moderno se põe a falar da vida de São Tomás de Aquino e São Francisco de Assis, nomes que até hoje se encontram no centro da espiritualidade e da teologia ocidental? A resposta, como todo leitor deste box perceberá, é muito simples: dois clássicos que estão longe de ser meras biografias, mas antes revelam o quão perene e vivificante pode ser o exemplo de homens que optaram pela radicalidade do amor e da entrega a Cristo. Com sua incrível sensibilidade para os paradoxos, e desconstruindo todo e qualquer preconceito antirreligioso que possa desvirtuar quem se debruça sobre Tomás e Francisco, Chesterton alcança, nestes dois textos, o ponto mais alto de uma bibliografia cujas riquezas parecem jamais se exaurir.

Gilbert Keith Chesterton (1874 - 1936) foi um crítico social e literário inglês, autor de versos, ensaios, romances e contos. Sua obra mais emblemática foi; O Homem que Era Quinta Feira. A narrativa se passa no final do século XIX em um contexto repleto de conspirações anarquistas e mistérios que envolvem enigmas teológicos, livre arbítrio e a existência do mal sob a forma do irracional. O protagonista é o detetive Gabriel Syme, um poeta empenhado na luta contra o caos, que foi recrutado pela seção contra-anarquista da Scotland Yard. O Homem que era Quinta Feira foi publicado com enorme sucesso em 1908. É um romance filosófico repleto de ação, aventura e suspense que encanta até hoje os seus leitores, apresentados a paradoxos e reflexões morais e teológicas que os fazem se questionar a cada capítulo.

Obras clássicas da literatura cristã com profundas reflexões, orações e diálogos espirituais: Confissões do Santo Agostinho, Imitação de Cristo de Kempis, Ortodoxia de Chesterton e O Peregrino de Bunyan.