This research, entitled Coreferential Processing by the Elderly Subjects With and Without Alzheimer's Disease, aimed to analyze and compare the coreferential processing by the elderly subjects with and without Alzheimer's disease (AD) in Brazilian Portuguese. To achieve our goals and respond to our hypotheses, we supported on the Mini-Mental State Examination (MMSE) in order to classify the dementia degree affecting the AD elderly subjects and to qualify the level of understanding, enabling them to respond to the on-line tests. We used the self-paced reading technique and we selected 12 elderly subjects without pathologies (ESWP), and 06 elderly subjects with Alzheimer's Disease (ESAD), a total sample of 18 subjects. As results of the first experiment, we found, in the ESWP group, pronouns being processed faster than repeated names, which agrees with studies on adults without pathology in Brazilian Portuguese (LEITÃO, 2005; QUEIROZ, LEITÃO, 2008; LEITÃO, SIMÕES, 2011). And in the ESAD group, volunteers were faster when retrieving the repeated name, confirming the findings that have been found in literature regarding the pathologies that have some impairment of the working memory (ALMOR et al., 2000) and (ALBUQUERQUE, 2008). In order to analyze the level of semantic impairment in subjects with AD mild impairment during coreferential processing, we carried out a second experiment which focuses on the coreference processing from retrievals with hypernyms and hyponyms. Results showed that the elderly control group preferred, during the anaphoric retrieval, the superordinate NPs. But the elderly subjects with Alzheimer's disease showed no significant differences between conditions (hyponym and hyperonym). We concluded that it is apparent that pronouns and hypernyms are processed more quickly by the elderly subjects without pathologies because they contain less semantic features required to identify their antecedents; and the repeated names as well as hyponyms are processed more slowly because they contain more semantic features. In the AD elderly subjects cases, we believe that the lack of significant difference between hyponyms and hypernyms, in this kind of anaphoric retrieval, is resulting from the impaired working memory, featuring that the AD elderly subjects need that words be restated as activating that memory. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Esta pesquisa intitulada Processamento Correferencial em Idosos com e Sem Doença de Alzheimer, objetivou analisar e comparar o processamento correferencial, em idosos com e sem a Doença de Alzheimer (DA) no Português Brasileiro. Para atingirmos os nossos objetivos e respondermos as nossas hipóteses, tomamos como base o Mini-Mental State Examination (MMSE) com o intuito de classificarmos o grau da demência que acomete os idosos com a DA e qualificarmos o nível de compreensão, viabilizando a participação desses sujeitos para responderem aos testes on-line. Foi utilizada a técnica de leitura automonitorada, e selecionados 12 idosos sem patologias (ISP), e 06 idosos com a Doença de Alzheimer (IDA), totalizando uma amostra de 18 sujeitos. Como resultados do primeiro experimento, encontramos, no grupo ISP, pronomes sendo processados mais rapidamente do que nomes repetidos, o que corrobora com os estudos realizados com adultos em Português Brasileiro sem patologia (LEITÃO, 2005; QUEIROZ, LEITÃO, 2008; LEITÃO, SIMÕES, 2011). E no grupo IDA, os voluntários foram mais rápidos na retomada do nome repetido, confirmando os achados que vem sendo encontrado na literatura em relação a patologias que têm algum prejuízo da memória de trabalho (Almor et al., 2000) e (Albuquerque, 2008). Com o intuito de analisarmos o nível de comprometimento semântico em indivíduos com DA de grau leve, durante o processamento correferencial, elaboramos um segundo experimento, que focaliza o processamento da correferência a partir de retomadas com hiperônimos e hipônimos, os resultados demonstraram, que os idosos do grupo controle apresentaram preferência, na retomada anafórica, por SNs superordenados. Já os idosos com Doença de Alzheimer não apresentaram diferenças significativas entre as condições (hipônimo e hiperônimo). Concluímos que torna-se evidente que pronomes, assim como hiperônimos, são processados mais rapidamente, por idosos sem patologias, por conterem menos traços semânticos necessários para identificar os seus antecedentes; e nomes-repetidos, assim como hipônimos, são processados mais lentamente por conterem mais traços semânticos. Nos casos dos Idosos com DA, entendemos que a ausência de diferença significativa entre hipônimos e hiperônimos, nesse tipo de retomada anafórica, seja decorrente do comprometimento na memória de trabalho, caracterizando que os idosos com DA necessitam que palavras sejam reapresentadas como ativadoras dessa memória.