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This text deals with the idea of how sewing has become a tool for the development and survival of the human species and, therefore, has become an inscription on skin, fabric and bodies which tells many stories over time. My starting point was the exhibition Cartas do Mau Encontro, an art installation that made me realize the importance of sewing as a means to think about a critique within photographs. In this text colonial photography is seen as a wound that needs to be healed, sutured by artistic and creative processes. Keywords: Sewing. Colonial wound. Photography. Letters of the Bad Encounter, Este texto reflete sobre como a costura se constituiu num saber para o desenvolvimento e sobrevivência da espécie humana e, por isso, se tornou uma inscrição em peles, tecidos e corpos, que contam muitas histórias ao longo dos tempos. Parto da exposição Cartas do Mau Encontro, uma instalação artística que me permitiu perceber a importância da costura para se pensar uma crítica dentro das fotografias. Por fim, a fotografia colonial é vista como uma ferida que precisa ser tratada, suturada por processos artísticos e criativos. Palavras-chave: Costura. Ferida Colonial. Fotografia. Cartas do Mau Encontro

How are images capable of producing shared knowledge in an anthropological experience? This question is the object of reflection in this article, in the sense of proposing the image as a protagonist both in research and in the classroom. Photography and drawing become a form of writing in which people can read and rewrite their world, in critical knowledge building processes. In theoretical and methodological activities that allow observation and participation, proposing that to observe is to participate. Images as a form of reading and writing the world are a possibility of an Anthropology with persons, where they are authors and protagonists of their stories. Keywords: Image. Shared anthropological experience. Word-image. Images-world. Anthropology through education., Como as imagens são capazes de produzir conhecimento compartilhado em uma experiência antropológica? Esta pergunta objeto de reflexão neste artigo, no sentindo de propor a imagem como protagonista tanto na pesquisa como em sala de aula. A fotografia e o desenho passam a ser uma grafia em que as pessoas podem ler e reescrever o seu mundo, em processos de construção de conhecimento crítico. Em atividades teóricas e metodológicas que permitem a observação e participação, propondo que o observar é participar. As imagens enquanto leitura e escrita do mundo são uma possibilidade de uma Antropologia com as pessoas, onde elas são autores e protagonistas das suas histórias.