As anomalias do arco aórtico são relativamente comuns, ocorrendo em 0,5-3% da população, tendo recentemente sido reconhecidas como fazendo parte do espectro de anomalias cardiovasculares associadas à delecção do cromossoma 22q11. Actualmente a RMN surge como mais um método disponível para o seu diagnóstico, pois permite definir com precisão a anatomia vascular (nomeadamente da aorta) e as suas relações com a traqueia e esófago, obviando as limitações da ecocardiografia convencional de superfície e evitando algumas das desvantagens da angiografia convencional, nomeadamente o uso de radiação ionizante e de contraste iodado. Apresentam-se dois casos de arco aórtico cervical e CIV associados ao síndrome de DiGeorge (CATCH22 +), em cujos diagnósticos foram utilizadas a angiografia convencional e a angioressonância, respectivamente.Aortic arch anomalies are relatively common, occurring in 0.5-3% of the population. In recent years, they have been recognized as being among the cardiovascular malformations found in chromosome 22q11 deletion. MRI is now an alternative method of diagnosing aortic arch anomalies since it accurately defines aortic anatomy and its relation with the trachea and esophagus, with some advantages in comparison with echocardiography and conventional angiography. The authors present two cases of cervical aortic arch and VSD associated with DiGeorge syndrome (CATCH22 +), diagnosed by conventional angiography and magnetic resonance imaging, respectively.