Tese de doutoramento, Química, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2003 Muito embora a especiação das plantas vasculares se tenha traduzido na evolução de uma larga variedade de cutículas, algumas das características que determinam a função desta membrana, encontrada a revestir as partes não lenhificadas das plantas, foram conservadas evolutivamente. Não se conhecem excepções à regra de que a cutícula vegetal é uma estrutura de dupla-face, composta por dois meios distintos tanto em composição como em estrutura molecular, ambos acessíveis à difusão de permeantes. São eles, uma matriz polimérica de cutina, concentrada no lado mais interno da cutícula, e as ceras cuticularcs, acumuladas junto da superfície externa.