Mello, Enilda Marta Carneiro de Lima, Assis, Silvana Maria Blascovi de, Corrêa, Ana Grasielle Dionísio, Fernandes, Susi Mary de Souza, Caromano, Fátima Aparecida, and Campos, Denise
Cerebral Palsy is characterized by a clinical picture impactful to development, bringing delay in the acquisition of motor skills, which can be or not, associated with other functional difficulties, necessitating therapeutic assistance throughout the cycles of life. For this, different strategies and therapeutic resources have been studied in order to provide development opportunities. Objectives: Identify the effects of a riding simulator on balance and respiratory function in a group of children with spastic cerebral palsy. Materials and Methods: Seventeen COP-affected children between 3 and 12 years of age took part in this study. The participants were divided into two groups, G1 (classified as GMFCS I and II) and G2 (GMFCS III and IV). All were evaluated before and after an intervention program with a therapeutic riding simulator that counted with 10 sessions of thirty minutes, in weekly frequency. For the assessment of the balance was Loran Engineering® baropodometric platform was used to analyze pressure spots in seated positions, both with open and closed eyes, in a stable situation (with footrest) and unstable situation (no support). The measurements of respiratory muscle strength pressures were made by using an analog manometer with calibrated WIKA® model, with operating range between 0 and ± 300 cmH2O and equipped with an air exhaust valve, in order to measure MIP and MEP. For pulse oximetry, a Fingertip Pulse oximeter was used to measure SpO2. Functional classification system GMFCS was used to functionally classify each child 10 therapy sessions were done with the riding simulator, for thirty minutes as movements to the step. Results. After statistical analysis, the effectiveness of the use of the simulator was witnessed in all the analyzed variables, which demonstrated improvements in the results for the COP X context, both unstable and stable. Para o COP Y, in the unstable situation with open eyes, there was statistical significance for the G1. When G2 was evaluated, a statistically significant response was observed only for COP Y, in the situation with eyes open, unstable and stable, as well as in variables and oximetry respiratory pressures. A significant difference was observed between the initial and final SpO2 measurements, in the 5th and 10th sessions, with respective 0.002 and 0.005 p-values. Expressive results in respiratory pressures were also observed, PImax and PEmax being significantly different in the mean PEmax between the 5th and 10th riding sessions in G2. Analyzes demonstrate significant intra-group differences in the 5th G1 session and the 5th and 10th G2 sessions. Conclusion: The equitation simulator proved to be an efficient means of improving balance and respiratory function. A Paralisia Cerebral (PC) é caracterizada por um quadro clínico impactante ao desenvolvimento, trazendo atraso na aquisição das habilidades motoras, o qual pode estar ou não, associado a outras dificuldades funcionais, necessitando de assistência terapêutica no decorrer dos ciclos da vida. Para tanto, diferentes estratégias e recursos terapêuticos vêm sendo estudados, a fim de proporcionar oportunidades de desenvolvimento. Objetivos: Identificar os efeitos de um simulador de equitação no equilíbrio e na força muscular respiratória em um grupo de crianças com PC do tipo espástica. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 17 crianças com PC entre 3 e 12 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos, G1 (classificados como GMFCS I e II) e G2 (GMFCS III e IV). Todos foram avaliados antes e após um programa de intervenção com um simulador de equitação terapêutico que contou com 10 sessões de trinta minutos, em frequência semanal. Para a avaliação do equilíbrio foi utilizada a plataforma baropodométrica Loran Engineering® para análise dos pontos de pressão nas posições sentada com olhos abertos e sentada com olhos fechados, em situação estável (com apoio nos pés) e instável (sem apoio). As medidas das pressões de força muscular respiratória foram feitas pelo manovacuômetro analógico modelo WIKA®, previamente calibrado com intervalo operacional entre 0 e ± 300 cmH2O e equipado com uma válvula de escape de ar, que foi utilizado para mensurar PImáx e PEmáx. Para a oximetria de pulso, foi utilizado um oxímetro de pulso da Fingertip Pulse para aferição da SpO2. Para classificar funcionalmente cada criança, utilizou-se o sistema de classificação funcional GMFCS. Resultados. Após análise estatística, verificou-se a eficácia do uso do simulador de montaria em todas as variáveis analisadas, demonstrando-se melhora nos resultados para a condição COP X, tanto instável como estável. Para o COP Y, na situação instável com olhos abertos houve significância estatística para o G1. Quando avaliado o G2, a resposta estatística significante foi observada apenas para o COP Y, na situação com olhos abertos, instável e estável, bem como para as variáveis de pressões respiratórias e oximetria. Foi observado que houve melhora na saturação de oxigênio e manutenção desse resultado na quinta sessão de terapia para o G1, e uma diferença significativa entre a medida inicial e final da SpO2, na 5ª e 10ª sessões, obtendo-se o p-valor de 0,002 e 0,005, para o G2. Observou-se também resultados expressivos das pressões respiratórias, PImax e PEmax com diferença significativa entre a média da PImax entre a 5ª e 10ª sessão de equitação no G2. As análises demonstram diferenças significativas intragrupos na 5ª sessão do G1 e na 5ª e 10ª sessões do G2. Conclusão: O simulador de equitação se mostrou eficiente para a melhora do equilíbrio e da força muscular respiratória para os grupos 1 e 2, além de ser um recurso motivador, que favoreceu a boa aderência dos participantes às sessões propostas.