Naiara Pires Ramos, Vaneide Araújo de Souza Rudnick, Cléberson de Freitas Fernandes, Mariana Leão Souza, Cássya Fonseca Santos, Charly Martins da Silva, José Roberto Vieira Júnior, Rodrigo Barros Rocha, Gleiciele Ribeiro da Silva, Solange Aparecida Rodrigues Mariobo, Elize Francisca Mendes dos Anjos, JOSE ROBERTO VIEIRA JUNIOR, CPAF-RO, CLEBERSON DE FREITAS FERNANDES, CNPAT, RODRIGO BARROS ROCHA, CPAF-RO., ELIZE FRANCISCA MENDES DOS ANJOS, Universidade Federal de Rondônia, RODRIGO BARROS ROCHA, CPAF-RO, CÁSSYA FONSECA SANTOS, Embrapa Rondônia, NAIARA PIRES RAMOS, Embrapa Rondônia, MARIANA LEÃO SOUZA, Embrapa Rondônia, VANEIDE ARAUJO DE SOUZA RUDNICK, Embrapa Rondoônia, CHARLY MARTINS DA SILVA, Embrapa Rondônia, SOLANGE APARECIDA RODRIGUES MARIOBO, Embrapa Rondônia, and GLEICIELE RIBEIRO DA SILVA, Embrapa Rondônia.
Na agricultura atual, a busca por estratégias de manejo integrado de doenças deve ser uma busca constante, visando a máxima eficiência produtiva, o menor custos de produção e redução de possíveis impactos ambientais e humanos. Nesse sentido, tem-se buscado por métodos alternativos, que sejam diferentes do controle químico com nematicidas a fim de atender aos princípios que norteiam o manejo integrado. Objetivou-se avaliar a incorporação de folhas de Copaifera sp. e Vismia guianensis, para se determinar seu potencial biofumigante-nematicida contra o nematoides-das-galhas do cafeeiro (Meloidogyne incognita). Os materiais foram divididas em material vegetal seco (60º C por 72 horas) e fresco. Esta incorporação foi feita proporção de 62,5 gramas de material vegetal por litro de solo, aos 15 dias e um dia antes do plantio das mudas de cafeeiro. Foram utilizados como testemunha o nematicida Carbofuran (20 mL/litro), e tratamentos sem material vegetal, com e sem inoculação, com seis repetições. Após a ANOVA e teste de média de Scott Knott a 5%, observou-se que, para o número de galhas por grama de raízes destacou o tratamento Copaifera sp. seca e incorporada 15 dias antes em comparação ao nematicida, e para fator de reprodução e número de ovos/grama de raízes se destacou o Vismia guianensis 15 seca e incorporada 15 dias antes em comparação ao carbofuran. Entretanto, observa-se que em todos os casos avaliados com o uso de material incorporado seco ou fresco, houve algum efeito deletério sobre o crescimento das mudas, tanto no sistema radicular quanto na parte aérea das plantas, quando comparados à testemunha não tratada, embora somente no caso de Vismia houve diferença significativa quando comparadas ao controle. Os resultados apresentados demonstram que é possível inibir o patógeno pela incorporação de folhas secas e trituradas de Vismia guianensis no substrato para mudas de cafeeiro, preferencialmente 15 dias antes do plantio.