Neste texto o autor propõe uma reavaliação da Teoria Política, a partir da constatação de sua "morte" e, ao mesmo tempo, da revalorização da disciplina a partir de meados dos anos 1970. A resposta do autor consiste em estabelecer uma distinção entre teorizações de primeira e segunda ordens, isto é, entre reflexões sobre as condições gerais de vida política em comum e o estudo dessas reflexões. Em seguida, o autor indica como os fatores que desvalorizaram a teorização normativa em décadas anteriores - em particular a Ciência Política comportamentalista - declinaram, ao mesmo tempo em que novas questões relativas à vida política em comum (nos Estados Unidos: a Guerra do Vietnã, o movimento pelos direitos civis, o movimento feminista) puseram na ordem do dia a disciplina da Teoria Política. O autor encerra o texto lembrando a importância do trabalho em conjunto dos cientistas políticos "empíricos" e dos teóricos políticos "normativos", como sendo relativos a dois aspectos estreitamente relacionados de um mesmo fenômeno - como cientistas e como cidadãos. In this text the author proposes a reappraisal of Political Theory, based on the statement of its "death" and, at the same time, of its reassessment from the mid-1970s on. The author's proposal consists in to establish a distinction between first- and second-order theorizations, that is, between the reflections on political life's generals conditions and the study of those reflections. Next, author shows how the factors that dismissed normative theorization in other decades - particularly Behaviouralistic Political Science - have declined, and, at the same time, new questions concerning political life (in the United States: Vietnam War, Civil Rights Movement, Feminist Movement) have brought to daylight the discipline of Political Theory. The author finishes the text remembering the importance of the close work between "empirical" political scientists and "normative" political theorists, as being concerned to two closely related aspects of the same phenomenon - as scientists and as citizens. Dans ce texte l'auteur propose une réévaluation de la Theorie Politique, à partir de la constatation de sa "mort" et, en même temps, de la revalorisation de cette discipline dans les annés septante. La réponse de l'auteur consiste à établir une distinction entre des théorisations de premier et de seconde ordre, c'est à dire, entre des réflexions à propos des conditions generales de la vie politique en commun et l'étude de ces réflexions. Ensuite, l'auteur indique comme les facteurs qui ont dévalorisé la théorisation normative dans les décennies précédentes - en particulier la Science Politique behavioriste - ont décliné, en même temps que de nouvelles questions rélatifs à la vie politique en commun (aux États Unis: la Guerre du Vietnam, le mouvement par les droits civils, le mouvement féministe) ont mis à l'ordre du jour le champ disciplinaire de la Théorie Politique. L'auteur termine le texte en rappellant l'importance du travail conjoint des scientifiques politiques « empiriques » et des théoriques politiques « normatives » - lequel est rélatif à deux aspects étritement liés d'un seul phénomène - comme scientifiques et comme citoyens.