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As quedas em idosos têm como forte predisposição a polifarmácia. Este estudo objetiva avaliar o risco de quedas em idosos e verificar se há associação entre o risco da queda e o uso de polimedicação. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, realizada em uma instituição de ensino superior, em João Pessoa-Paraíba. Contou com uma amostra de 60 idosos. A coleta de dados ocorreu no segundo semestre de 2017, após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa. Utilizou-se um questionário composto por dados sócio-demográficos relacionados à polimedicação e o teste geriátrico Timed Up and Go. Resultados: Dos entrevistados, 85% realizavam algum tipo de tratamento medicamentoso, sendo 50% polimedicados. As comorbidades mais presentes eram Hipertensão Arterial Sistêmica (76,7%), Diabetes Mellitus (28,3%) e doenças osteomusculares (20%). Porém, 10% deles faziam uso de medicamentos inapropriados para faixa etária e 8,3% relataram praticar a automedicação. Quanto ao risco de quedas, 63,3% dos idosos polimedicados apresentaram risco moderado e 10% risco elevado de quedas. Constatou-se, portanto, que os idosos polimedicados apresentaram maior risco para quedas, além de utilizarem medicamentos inapropriados, realizarem automedicação ou apresentarem doenças osteomusculares, o que agrava esse risco.