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Introdução: Os idosos institucionalizados apresentam quadro epidemiológico precário relacionado a saúde bucal, com elevado índice de cárie dentária, problemas periodontais e edentulismo, sendo baixa a frequência de higiene bucal e/ou de prótese. Esses problemas são frequentemente observados na clínica de atendimento do Programa Multidisciplinaridade na Atenção à Saúde do Idoso - MASI. DESENVOLVIMENTO: Paciente SGG, 70 anos, residente em Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) iniciou em 2012 tratamento na Programa MASI, na clínica do hospital odontológico, sendo seu atendimento interrompido por problemas de saúde geral até 2014. Retornando ao atendimento foi realizado em 2014 profilaxia, raspagem, exodontia de 15 dentes, e instalação de prótese imediata superior. Optou-se pela preservação de 9 dentes inferiores, confecção de prótese total superior e prótese parcial removível inferior, além de restaurações em todos os dentes remanescentes. Em 2015 e 2016 foi executado o tratamento proposto, mas em todas as sessões era necessário a profilaxia prévia devido a precariedade da higiene bucal. Devido a dependência do idoso da equipe de cuidadores pra a realização da sua escovação, orientações de higiene bucal sempre foram feitas ao acompanhante. Recebendo alta no primeiro semestre de 2017, ao paciente foi preconizado o retorno para acompanhamento de 6 em 6 meses. Em todos os retornos foi observado deficiência na higienização e grande acúmulo de cálculo e placa bacteriana. Atualmente, no segundo semestre de 2018, o paciente encontra-se novamente em tratamento com necessidades curativas em decorrência da precariedade dos cuidados bucais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Visto à justificativa de sobre carga da equipe de enfermagem e despreparo dos cuidadores de idosos para realizar a higiene bucal de forma eficiente, é necessário e de caráter emergencial a mobilização da equipe de saúde bucal e definição de políticas de saúde bucal voltadas aos idosos frágeis institucionalizados. [ABSTRACT FROM AUTHOR]