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Tendo por base uma recolha metódica, mas não exaustiva, das representações em azulejo com iconografia de São Tiago, e evidenciando os ciclos narrativos que caracterizaram o barroco português, o presente artigo começa por propor uma identificação precisa dos temas através do sistema Iconclass. A sistematização alcançada suporta um conjunto de leituras de cariz estatístico, que complementam as leituras iconográficas das composições azulejares, permitindo perceber quais os temas privilegiados na representação do apóstolo durante o período em análise. Ao mesmo tempo, foi possível identificar algumas fontes gravadas, abrindo caminho para uma rede iconográfica de cariz internacional, baseada na indexação rigorosa das representações.

O avanço da informatização da sociedade pós-industrial não revolucionou somente a vida cotidiana, mas também, teve seu uso desvirtuado. A criminalidade evoluiu e passou a utilizar os sistemas informatizados não apenas como meio para prática de crimes já conhecidos, mas acima de tudo, passou a lesionar os bens juridicos advindos do avanço tecnológico. Surgem os Crimes Informáticos. Diante dessa nova realidade criminosa discute-se o conceito de crime informático, seus objetivos, suas classificações e a aplicabilidade ou não das normas penais existentes a essas novas condutas.

A partir da documentação referente à Real Fábrica de Louça, ao Rato, estudada por oca­sião de uma exposição que o Museu Nacional do Azulejo dedicou a este centro produtor de cerâmica, analisa-se a venda corrente de louça para o Brasil, contextualizando esta ac­tividade nos respectivos períodos de produção. Confere-se especial destaque a uma importante encomenda para a Imperial e Real Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em 1826, bem como à forte presença da azulejaria neoclás­sica da Real Fábrica em edifícios civis e religiosos da cidade de Salvador, Bahia.