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O objetivo do trabalho foi estabelecer um protocolo de avaliação métrica da zona pelúcida e aplicar os valores métricos com a relação à viabilidade do oócito. Foram avaliados 32 oócitos coletados de abatedouro e classificados em atrésicos e não atrésicos. Os oócitos não atrésicos passaram primeiramente por avaliação morfológica e posteriormente por avaliação métrica pela qual foi possível realizar a mensuração em mm da corona radiata, zona pelúcida e diâmetro do antro. A partir dos resultados obtidos foi possível calcular a média dos valores mensurados. A corona radiata dos 10 oócitos apresentava leve degeneração com valores médios de 27,10 mm, a zona pelúcida apresentou-se intacta com uma média de 2,45 mm e o diâmetro do antro, que manteve valores quase constantes, apresentou média de 58,75 mm. Quanto à relação morfologia-média da corona radiata, pode-se observar que oócitos com graus morfológicos menores (I e II) apresentaram, em média, maior tamanho médio da corona radiata comparado com os oócitos de graus maiores (III e IV). Não houve relação da morfologia do oócito com a zona pelúcida. Quanto ao diâmetro do antro pode-se observar que o único oócito de grau IV apresentou o menor diâmetro de antro entre os oócitos analisados. A análise métrica pode estabelecer parâmetros de uma célula de boa qualidade e facilitar a escolha para procedimentos.