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Este trabalho discute os divertimentos das pessoas negras em Salvador, capital do estado da Bahia, pelo período referente a transição do século XIX para o XX (de 1890 até 1910). O objetivo principal da dissertação é analisar, discutir e inferir sobre as problematizações de como população negra se divertia em uma sociedade marcadamente negra, que passava por mudanças políticas (transição da monarquia para a república), alterações sociais (fim da escravidão via marcos legais) e culturais (tentativa de “civilizar” as pessoas através da proibição e/ou repressão de alguns costumes) – observando como estes elementos influenciaram nas formas de diversões, nas sociabilidades e afins da população negra. Utilizamos os jornais do período como principais fontes, além da legislação do período (código penal de 1890 e constituição de 1891 e outras), relatos de viajantes e afins. Após nossa incursão nas fontes definimos os divertimentos a serem investigados que foram o Samba, o Batuque, o Candomblé, os Festejos do Bonfim e Jogos Proibidos. Nosso referencial teórico foi apresentado de forma fluida durante o texto, bem como a análise das fontes aqui indicadas seguiram em caráter de espiral, buscando a prática de diversão como centro e não seu marco cronológico linear.

Entre los divertimentos publicados por Antonio Vanegas Arroyo se hallan cuatro hojas volantes con personajes animales, donde se distinguen los elementos satíricos y burlescos, como los personajes animales con características y comportamientos humanos, así como por ejemplo el disfraz y el diálogo. Estos rasgos poéticos son relevantes para mostrar cómo en estos impresos abordan problemáticas sociales apremiantes para los lectores/videntes/oidores de la época.

O objetivo geral desse estudo de Mestrado foi realizar uma pesquisa histórica sobre os principais divertimentos ocorridos no sul de Minas Gerais, entre as décadas finais do século XIX e as décadas iniciais do século XX, analisando as representações de tais diversões através dos periódicos das cidades de Campanha, Pouso Alegre e Itajubá. A metodologia aplicada foi a análise documental dos periódicos. Optou-se por realizar um “Estudo da Diversão”, os quais consideram recortes temporais anteriores à modernidade e também no âmbito desta, uma vez que não se substituiu de imediato um antigo formato de diversão por outros que surgiam. Foram encontradas referências sobre os festejos religiosos, a passagem do circo e companhias teatrais com suas apresentações de comédias e dramas, as festas nos dias de folia (carnaval e entrudo) e a inauguração da ferrovia na região. A imprensa deu destaque a esses momentos inspirada nos ideais de progresso e civilidade e os dados obtidos junto aos periódicos estavam impregnados de sentidos e significados próprios daqueles que escreviam em suas páginas, onde os divertimentos divulgados eram estratégias de controle, mas também permeados por contradições onde o antigo e o novo se influenciavam e fizeram parte do olhar para o futuro, mas com foco nas tradições e valores que persistiam em continuar também na vida divertida de quem habitava a região.

Esse estudo analisa os divertimentos na dinâmica da cidade de São Paulo do século XIX, com o objetivo de melhor compreendê-los. Dedica-se especificamente a práticas de divertimento que tiveram destaque, devido à frequência com que apareceram nos jornais, entre 1828 e 1867. Esses divertimentos são a leitura, os jogos e brincadeiras, os bailes e o teatro. O recorte temporal foi determinado pelas alterações na dinâmica da cidade, que repercutiram mais marcadamente sobre os divertimentos. A inauguração da Faculdade de Direito é o marco inicial, e a chegada da ferrovia o marco final. As fontes são os periódicos e a literatura produzida por viajantes estrangeiros que estiveram na capital paulista no período.