This paper wants to demonstrate that the Dionysian resumption of Neoplatonic henology occurs with changes due to the influence of Christian theology on Neoplatonism. The most important of these is the revaluation of the positive discourse on divinity, made possible by the negation by transcendence that allows us to affirm that God is, taking into account the fact that the divine Being, because of its transcendence is beyond our knowledge. The first issue of the problematic of negation in a Christian Neoplatonic regime is not so much to break with the Aristotelian definition of negation as to break with the supposed primacy of affirmation and show that it has no ontological foundation when it comes to the One. But also and above all, in Dionysian theology, we find a rehabilitation of the positivity of the divine attributes revealed in Scripture, opening the thought of the superessential nothingness to non-opposition. We will see that the introduction of the concept of revelation is of capital importance, for, henceforth in Christianity, if it is necessary to preserve secrecy, obscurity, and it is also necessary to reconcile with revelation, in short, it is necessary in order to maintain transcendence, not to neglect immanence. This gesture of the Areopagite proved to be of great fertility in the Middle Ages., Le présent article se donne comme tâche démontrer que la reprise dionysienne de l’hénologie néoplatonicienne ne se fait pas sans quelques déplacements dus à l’influence de la théologie chrétienne sur le néoplatonisme. Le plus important d’entre eux étant la revalorisation du discours positif sur la divinité, rendue possible grâce à la négation par transcendance qui permet d’affirmer de Dieu qu’il est, tout en tenant compte du fait que l’Etre divin, à cause de sa transcendance, est au-delà de nos connaissances. Le premier enjeu de la problématique de la négation en régime néoplatonicien a moins été de dépasser la définition aristotélicienne de la négation que de rompre avec le primat supposé de l’affirmation, en démontrant qu'il n'est pas ontologiquement fondé, lorsque l'on a affaire à la pensée de l'Un. Mais aussi et surtout, on retrouve dans la théologie dionysienne, une réhabilitation de la positivité des attributs divins révélés dans l’Ecriture, ouvre la pensée du néant suressentiel à la non-opposition. L’entrée ici du concept de révélation est d’une importance capitale, car, désormais en régime chrétien, s’il faut préserver le secret, l’obscurité et faut aussi la concilier avec la révélation, bref, il faut maintenir transcendance, il ne faut pas négliger l’immanence. Ce geste de l'Aréopagite s'avère être d'une grande fertilité au Moyen Age., Este artigo se propõe a demonstrar que a retomada dionisiana da henologia neoplatônica não ocorre sem algumas mudanças devido à influência da teologia cristã no neoplatonismo. A mais importante delas é a revalorização do discurso positivo sobre a divindade, possível graças à negação por transcendência que permite afirmar que Deus é, levando em consideração o fato de que o Ser divino, por causa de sua transcendência está além de nosso conhecimento. A primeira questão da problemática da negação em regime neoplatônico cristão não visa tanto romper para com a definição aristotélica de negação e sim romper para com a suposta primazia da afirmação e mostrar que ela não tem fundamento ontológico, quando se trata do Uno. Mas também e acima de tudo, na teologia dionisiana, encontramos uma reabilitação da positividade dos atributos divinos revelados na Escritura, abrindo o pensamento do nada superessencial à não oposição. Nós veremos que a introdução do conceito de revelação é de capital importância, pois, doravante em regime cristão, se é preciso preservar o segredo, a obscuridade e também é preciso conciliar com a revelação, enfim, é preciso para manter a transcendência, não negligencie a imanência. Este gesto do Areopagita revelou-se de grande fertilidade na Idade Média.