Mestrado em Biologia Molecular e Celular Bullous pemphigoid and pemphigus belong to a group of autoimmune blistering diseases that attacks the body healthy tissue, causing blisters and erosions on the skin. Bullous pemphigoid is characterized by an attack to the basal keratinocytes, making them to lose adhesion to the basement membrane zone, whereas in pemphigus happens that keratinocytes in epidermis and mucous membranes lose cell-to-cell adhesion. A single mouse click on the topic pemphigus in PubMed reveals more than 9 000 articles providing one or the other information about this group of autoimmune blistering disease. This could only demonstrate the enormous scientific and clinical interest in unraveling the mysteries that still surrounds these diseases, which began over 60 years ago with the differentiation of bullous pemphigoid from pemphigus. BP is the most common ABD affecting mainly the elderly. It has a high mortality rate, mainly due to therapy and some other complications disease-associated. Lesions are caused by autoantibodies that fix the complement and thus mediate an inflammatory process. Pemphigus has an increased incidence in women. PV has a mean age of onset between 60 and 70 years old in European countries and between the ages of 30 and 50 in the remaining countries of the world. PF has it between 30 to 45 years old. Moreover, the mortality rates of BP patients are two times higher and of pemphigus patients three times higher, than general population. Much information points out a clear genetic predisposition for disease, combined with triggering factors. Regarding the diagnosis, the physical evaluation is a milestone, where the skin, mucous membranes and the nails are examined. Also, patients are submitted to meticulous questions about symptoms where the medical history is not left out. Some quantitative and qualitative histologic examination is always performed, like ELISA. Nowadays, corticosteroids are still the main therapy; however, novel therapeutic targets have been developed. The therapeutic management comprised a series of drugs, like corticosteroids, mycophenolate mofetil, rituximab or innovative approaches associated to biotechnology. Using two associated drugs really improved patients’ prognosis. However, these medications could lead to the arising of other disorders, namely respiratory ones, as they debilitate the immune system. The contraction of such disease in a hospital environment often occurs due to one or more strains, which makes it difficult to choose a suitable therapy. Infections with bacterial origin, viruses, etc., also associate themselves to the diseases, sometimes. There have been documented cases of patients with pemphigus or BP associated with other disorders, such as neoplasia, neurologic disorders, other immune disorders. This brief review will focus on three autoimmune diseases – BP, PV and PF. Penfigóide bolhoso e pênfigo pertencem a um grupo de doenças bolhosas auto-imunes que afectam tecidos saudáveis do corpo, causando formação de bolhas e lesões na pele. Penfigóide bolhoso é caracterizado pelo ataque aos queratinócitos basais, fazendo com que estes percam a capacidade de aderência à zona da membrana basal, enquanto no pênfigo os queratinócitos na epiderme e membranas mucosas perdem adesão celular. Um único click no tópico “pemphigus” na PubMed revela mais de 9 000 artigos que providenciam informação acerca deste grupo de doenças bolhosas auto-imunes. Isto demonstra o enorme interesse clínico e científico em desvendar os mistérios que ainda cercam estas doenças, que começou há mais de 60 anos com a diferenciação de penfigóide bolhoso de pênfigo. Penfigóide bolhoso é a doença bolhosa auto-imune mais comum e afecta maioritariamente os idosos. Tem uma taxa de mortalidade elevada sobretudo devido a terapia associada e outras complicações que surgem associadas à doença. As lesões são causadas por autoanticorpos que fixam o complemento, mediando um processo inflamatório. Pênfigo tem uma incidência superior nas mulheres. A idade média de início de pênfigo vulgar é entre os 60 e os 70 anos nos países Europeus e entre 30 e 50 nos restantes zonas do globo. Pênfigo foliáceo tem uma idade média de iniciação entre 30 a 45 anos. Além disso, as taxas de mortalidade de penfigóide bolhoso são cerca de duas vezes superior e de pênfigo cerca de três vezes superior, comparando com a população geral. Muita informação aponta para uma clara predisposição genética da doença, combinada com factores que podem desencadear a doença. No que respeita o diagnóstico, a avaliação física é um marco importante, onde a pele é examinada, tal como as membranas mucosas e as unhas. Os pacientes também são submetidos a questões meticulosas sobre os sintomas, onde o historial médico não é deixado de fora. Examinação histológica quantitativa e qualitativa é sempre feita, por exemplo ELISA. Hoje em dia os corticosteróides continuam a ser a terapia principal, contudo, novas estratégias terapêuticas têm vindo a ser desenvolvidas. A gestão terapêutica compreende uma serie de medicação, como os corticosteróides, micofenolato, rituximab ou abordagens inovadoras associadas a biotecnologia. O uso de compostos associados melhora o prognóstico do doente. Contudo, estas medicações podem levar ao aparecimento de complicações devido a alterações no sistema imunitário, tais como complicações respiratórias. Quando este tipo de complicações aparecem em ambiente hospitalar são, normalmente, devido a uma ou varias estirpes, o que dificulta o tratamento. Infecções com origem bacteriana, vírus, etc., são elas próprias associadas a penfigóide bolhoso e pênfigo. Tem vindo a ser documentados casos de ambas doenças associadas a outras complicações, como cancros, outras doenças do foro imunitário, neurológicas, etc. Esta breve revisão aborda as três doenças bolhosas auto-imunes – penfigóide bolhoso, pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo.