Introduction: Stent restenosis remains a clinical challenge for patients with ischemic heart disease, since it is associated with repeated coronary interventions as well as higher hospitalization rates and medical costs. Inflammation plays a significant role. Although an association between stent restenosis, increased C-reactive protein (CRP) and decreased albumin levels has been previously reported, no studies have investigated the ability of the CRP/albumin ratio to predict stent restenosis. Methods: This retrospective study included 448 patients who had previously undergone primary percutaneous coronary intervention and who were referred for subsequent reintervention due to recurrence of anginal symptoms. The study population was divided into two groups based on whether the patient had developed stent restenosis. They were then stratified into three groups according to their CRP/albumin ratio. Results: Out of 448 patients, stent restenosis was observed in 24.5% (n=110), as determined by coronary angiography. Patients with stent restenosis had a higher CRP/albumin ratio, greater platelet distribution width (PDW), higher CRP levels, and lower levels of both high-density lipoprotein (HDL) cholesterol and serum albumin. The CRP/albumin ratio (OR: 2.289, 95% CI: 1.056-4.959; p=0.036), stent diameter, PDW and HDL cholesterol levels were found to be independent predictors of stent restenosis. A ROC curve comparison demonstrated that the CRP/albumin ratio was a better predictor of restenosis than either albumin and CRP individually, but it was not better than PDW and HDL cholesterol. Conclusion: As a novel inflammation-based risk score, the CRP/albumin ratio may be an easily accessible marker for assessment of stent restenosis risk. Resumo: Objetivo: A reestenose de stent permanece como um desafio clínico em doentes com cardiopatia isquémica. A reestenose de stent está associada a intervenções coronárias recorrentes bem como a aumento de internamentos e de custos médicos. A inflamação tem um papel significativo. Embora a associação entre reestenose de stent e o aumento dos níveis de proteína C-reativa (PCR) e a diminuição dos níveis de albumina tenham sido previamente registados, nenhum estudo pesquisou a possibilidade da PCR/albumina prever um diagnóstico de reestenose de stent. Métodos: Este estudo retrospetivo incluiu 448 doentes que tinham sido previamente submetidos a intervenção coronária percutânea primária e que foram referidos para reintervenção posterior devido a ressurgimento dos sintomas de angina. A população do estudo foi dividida em dois grupos com base no facto do doente ter desenvolvido reestenose de stent. Posteriormente, foram estratificados em três grupos de acordo com as relações PCR/albumina. Resultados: De um grupo de 448 doentes, a reestenose de stent foi observada em 24,5% (n = 110), conforme determinado por avaliação através de angiografia coronária. Os doentes com reestenose de stent apresentaram uma relação PCR/albumina mais elevada, variação maior do diâmetro das plaquetas (DP), níveis mais elevados de PCR e níveis mais baixos de colesterol de lipoproteínas de alta densidade (HDL) e de albumina sérica. Os níveis da relação PCR/albumina (OR: 2,289, IC 95%:1,056 – 4,959; p = 0,036), o diâmetro do stent, a variação maior do DP e o colesterol HDL foram considerados fatores preditores independentes da restenose de stent. A comparação das curvas ROC demonstrou que a relação PCR/albumina constituiu um fator preditor melhor do que a albumina e a PCR, isoladamente, não sendo, no entanto, melhor do que o DP e o colesterol HDL. Conclusão: Como novo score de risco baseado em inflamação, a relação PCR/albumina pode ser um marcador facilmente acessível para a avaliação do risco de reestenose de stent. Keywords: Stent restenosis, C-reactive protein/albumin ratio, ST-segment elevation myocardial infarction, Inflammation, Palavras chave: Reestenose de stent, Proteína C reativa/albumina, Enfarte do miocárdio com elevação do segmento ST, Inflamação