OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos das anastomoses mecânicas aorto-safena, comparando-as às anastomoses convencionais. MÉTODO: Foram analisados 12 pacientes, com idade média de 62,33 ± 7,30 anos, sendo 10 (83,3%) do sexo masculino. Os pacientes foram submetidos à operação sem circulação extracorpórea, com 33 anastomoses proximais avaliadas, sendo 21 anastomoses convencionais e 12 feitas com o conector aórtico Symmetry da St. Medical. Foram analisados tempo gasto para confecção da anastomose, fluxo livre com pressão arterial sistólica de 100 mmHg e patência no 4º dia de pós-operatório. RESULTADOS: A anastomose mecânica foi empregada com sucesso em todos os pacientes. Um paciente apresentou alterações eletrocardiográficas compatíveis com IAM, no 2º dia de pós-operatório, sendo encaminhado para reestudo angiográfico, que evidenciou oclusão de anastomose proximal convencional para ramo marginal. Três pacientes apresentaram fibrilação atrial. Não houve óbitos nesta série. O tempo médio gasto para realização da anastomose mecânica foi de 44,08 ± 9,26 segundos contra 3,86 ± 0,61 minutos da anastomose convencional (p = 0,0022). O fluxo livre médio observado nas anastomoses mecânicas foi de 302,75 ± 82,76 ml/min contra 190,75±51,53 ml/min (p = 0,0022). No reestudo angiográfico, feito no 4º pós-operatorio, detectou-se oclusão de três anastomoses mecânicas contra nenhuma nova oclusão das anastomoses convencionais (p = 0,2500). CONCLUSÃO: O presente estudo apresentou uma superioridade estatisticamente significativa em favor das anastomoses mecânicas da veia safena com aorta, quando avaliado tempo para confecção da anastomose e fluxo livre. Em relação à condição da artéria na angiografia pósoperatória, não se pode afirmar que exista diferença estatisticamente significativa entre os procedimentos estudados.OBJECTIVE: To evaluate the immediate results of mechanical aorto-saphenous anastomosis compared with conventional anastomosis. METHOD: We evaluated 12 patients. The mean age ranged from 62.33 ± 7.30 years. Of 12 patients submitted to surgery without extracorporeal circulation, 10 (83.3%) patients were male. Thirty-three proximal anastomoses were evaluated, 21 of them being performed through the conventional manner and 12 with the St. Jude Symmetry aortic connector. The time spent on anastomosis, and free flow and patency on the 4th day postoperative were analysed. RESULTS: The mechanical anastomosis was successfully performed in all patients. Electrocardiographic alteration compatible with myocardial infarctation (MI) on the 2nd day postoperative was observed only in one patient. The patient was referred to angiographic restudy, becoming evident a conventional proximal anastomosis occlusion for the marginal branch. Three patients had atrial fibrillation. The average time spent to perform the mechanical anastomosis was 44.08 ± 9.26 seconds against 3.86 ± 0.61 minutes of the conventional anastomosis (p = 0.0022). The average blood free flow observed in the mechanical anastomosis was 302.75 ± 82.76 mL/min versus 190.75 ± 51.53 mL/min (p = 0.0022). In the angiographic restudy performed on the 4th postoperative day, it was detected the occlusin of three mechanical anastomosis. There was no new conventional anastomosis (p = 0.2500). CONCLUSION: The present study showed a statistically significant superiority for mechanical anastomosis of the saphenous vein with the aorta when evaluated the blood free flow and the time to perform the anastomosis. In relation to the artery condition in the postoperative angiography, one cannot say there was statistically significant difference between the procedures studied.