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Male gladiator frogs of Hypsiboas Wagler, 1830 build nests on available substrate surrounding ponds and streams where female spawn eggs during the breeding period. Although gladiator frogs seem to show plasticity in the way they construct their nests, there is no study reporting if these species present preferences about microhabitat conditions for nest-building (mainly under subtropical climate). Predation pressure and environmental conditions have been considered major processes shaping the great diversity of reproductive strategies performed by amphibians, but microhabitat conditions should explain where to build a nest as well as how nest looks. This study aimed to test nest site selection for nest-building by Hypsiboas faber(Wied-Neuwied, 1821), determining which factors are related to nest site selection and nest features. The survey was conducted at margins of two permanent ponds in Southern Brazil. Habitat factors were evaluated in 18 plots with nest and 18 plots in the surrounding without nest (control), describing vegetation structure and heterogeneity, and substrate characteristics. Water temperature was measured inside the nest and in its adjacency. Nest features assessed were area, depth and temperature. Habitat characteristics differed between plots with and without nest. Microhabitat selected for nest-building was characterized by great vegetation cover and height, as well as shallower water and lower cover of organic matter in suspension than in plots without nest. Differences between temperature inside nest and in its adjacency were not observed. No relationship between nest features and habitat descriptors was evidenced. Results revealed that Hypsiboas faber does not build nests anywhere. Males seem to prefer more protected habitats, probably avoiding predation, invasion of conspecific males and inclement weather. Lack of differences between temperature inside- and outside-nest suggest that nest do not improve this condition for eggs and tadpole development. Nest architecture was not related to habitat characteristics, which may be determined by other factors, as nest checking by females before amplexus. Nest site selection should increase offspring survival as well the breeding success of Hypsiboas faber. RESUMO Machos de espécies de Hypsiboas Wagler, 1830 constroem ninhos no substrato disponível no entorno de corpos d'água; as fêmeas depositam os ovos no interior destes ninhos durante a reprodução da espécie. Embora estes machos apresentem plasticidade na escolha de sítios para construção dos ninhos, ainda não existem avaliações de preferências por condições específicas de microhabitat para a nidificação (principalmente em clima subtropical). A pressão de predação e as condições ambientais são consideradas os principais processos moldando a diversidade de estratégias reprodutivas em anfíbios. Entretanto, condições de microhábitat deveriam determinar tanto onde construir um ninho quanto as variações na arquitetura do ninho. Neste estudo testamos hipóteses de seleção de microhábitats para a nidificação por sapos-ferreiros Hypsiboas faber (Wied-Neuwied, 1821), determinando características de hábitat relacionados à seleção de sítios e à arquitetura dos ninhos. O estudo foi conduzido nas margens de duas lagoas permanentes no sul do Brasil. Variáveis caracterizando o substrato e a estrutura e heterogeneidade da vegetação foram medidas em 18 parcelas com ninho e 18 parcelas adjacentes sem ninho (controle). A temperatura da água foi medida dentro do ninho e na adjacência. Atributos do ninho foram a área, a profundidade e a temperatura. Resultados demonstraram diferenças nas características de hábitat entre parcelas com e sem ninho. Parcelas com ninhos apresentaram maior cobertura e altura da vegetação, lâmina de água pouca profunda e com pouca matéria orgânica em suspensão em relação às parcelas sem ninho. Não foi observada diferença entre a temperatura dentro e fora do ninho, bem como relação entre os atributos do ninho e os descritores do habitat. Os resultados evidenciaram a seleção de hábitat para a construção de ninhos por Hypsiboas faber. Os machos parecem utilizar habitats mais protegidos, provavelmente para evitar predação, a invasão de machos coespecíficos e a ação de intempéries climáticas. A ausência de diferença entre a temperatura dentro e fora do ninho sugere que o ninho não melhora condições para o desenvolvimento dos ovos e dos girinos. A arquitetura do ninho não teve relação com fatores ambientais; comportamentos como a checagem do ninho pela fêmea antes do amplexo podem estar envolvidos. A seleção de determinados sítios para a construção de ninho deve aumentar a chance de sobrevivência da prole e o sucesso reprodutivo de Hypsiboas faber.

We present a comprehensive review of larval morphology in the Neotropical toad genus Melanophryniscus. The taxa studied included 23 species with representatives of recognized phenetic groups and different larval ecomorphological guilds: pond, stream, and phytotelm-dwelling tadpoles. Their external morphology variation is congruent with current phenetic arrangement based on adult features, but also reflects the habitat where larvae develop. Lotic tadpoles (i.e. M.tumifrons group and M.krauczuki) in general exhibit a more depressed body, a longer tail with lower fins, and larger oral discs than lentic forms (i.e. M.stelzneri group, M.moreirae, M.sanmartini, and M.langonei). Despite their peculiar, confined microhabitat, phytotelm larvae do not diverge markedly from non-arboreal species. The distinctive features of all species are the presence of a pineal end organ and the placement of the intestinal reversal point at the left of the abdomen in typical larval stages. The buccal cavity and musculoskeletal anatomy are quite conserved between species, yet some characteristics differ from those of other bufonids. The presence of one pair of subhyoid muscles is apparently an exclusive trait of Melanophryniscus among Bufonidae. Fil: Baldo, Juan Diego. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Posadas | Universidad Nacional de Misiones. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Posadas; Argentina Fil: Vera Candioti, María Florencia. Fundación Miguel Lillo. Dirección de Zoología. Instituto de Herpetología; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina Fil: Haad, María Belén. Fundación Miguel Lillo. Dirección de Zoología. Instituto de Herpetología; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina Fil: Kolenc, Francisco. Museo Nacional de Historia Natural; Uruguay Fil: Borteiro, Claudio. Museo Nacional de Historia Natural; Uruguay Fil: Pereyra, Martín Oscar. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario. Museo Argentino de Ciencias Naturales “Bernardino Rivadavia”; Argentina Fil: Zank, Caroline. No especifíca; Fil: Colombo, Patrick. Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Brasil Fil: Bornschein, Marcos R.. Universidade Federal do Paraná; Brasil Fil: Netto Sisa, Flavia. Instituto de Investigación Biológica del Paraguay; Paraguay Fil: Brusquetti, Francisco. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; Brasil Fil: Conte, Carlos E.. Universidade Federal do Paraná; Brasil Fil: Nogueira Costa, Paulo. Universidade Federal do Rio de Janeiro; Brasil Fil: Almeida Santos, Patricia. Universidade Federal do Rio de Janeiro; Brasil Fil: Pie, Marcio R.. Universidade Federal do Paraná; Brasil

Made available in DSpace on 2022-04-29T01:26:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-11-01 Herein, we report karyological data for Pseudopaludicola frogs, with the main objective to investigate the confusing taxonomic identification of these anurans. The samples analyzed included topotypes of P. falcipes and P. ameghini (currently considered a synonym of P. mystacalis) in addition to specimens of P. mystacalis and P. ternetzi and of 8 additional populations of Pseudopaludicola from several regions of Brazil. Interspecific variations in the chromosome number, location of the nucleolar organizer region (NOR), and banding patterns were observed. The karyotype of P. falcipes consisted of 2n = 22 chromosomes, whereas P. ameghini (sensu Cope 1887) and P. ternetzi had 2n = 20 and P. mystacalis had 2n = 16 chromosomes. The chromosome number 2n = 16 was also found in specimens of populations from Santa Fé do Sul, Vitória Brazil, Icém, Palestina (southeastern Brazil), Barreirinhas, Urbano Santos (northeastern Brazil), Poconé, and Santa Terezinha (west-central Brazil). Nevertheless, in some individuals from Icém and Poconé, we found 2n = 20 and 2n = 22 chromosomes, respectively. This variation in chromosome number indicates diverse taxa coexisting in sympatry. The karyotypic patterns of 2n = 20 in P. ameghini (sensu Cope 1887) and 2n = 16 in P. mystacalis are clearly indicative of 2 distinct taxonomic units. Therefore, our data corroborate the removal of P. ameghini from synonymy with P. mystacalis as previously suggested. We define the karyotype of P. falcipes as 2n = 22 and of P. ternetzi as 2n = 20 and reinforce the need for a taxonomic revision of this genus. Departamento de Anatomia Biologia Celular e Fisiologia e Biofísica Instituto de Biologia, Univ. Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas 13083-863, São Paulo Departamento de Zoologia e Botânica Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Univ. Estadual Paulista (UNESP), Campus de São José do Rio Preto, Sao Jose do Rio Preto 15054-000, Sao Paulo Departamento de Ciências Básicas e Produção Animal Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Univ. Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá 78060-900, Mato Grosso Faculdade de Ciências Integrades do Pontal Univ. Federal de Uberlândia (UFU), 384302-000, Ituiutaba, MG Departamento de Biologia Centro de Ciências da Saúde Univ. Federal do Maranhão (UFMA), São Luis, 65085-580, Maranhão Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 90690-000, Rio Grande do Sul Departamento de Zoologia e Botânica Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Univ. Estadual Paulista (UNESP), Campus de São José do Rio Preto, Sao Jose do Rio Preto 15054-000, Sao Paulo

We studied the reproductive biology of a population of Pseudis minuta Günther, 1858 from Reserva Biológica do Lami (30º 15' S; 51º 05' W), Porto Alegre, southern Brazil. We assessed the spatial and temporal distribution of individuals (males, females, juveniles) and explored potential relationships with environmental variables. Field activities encompassed bimonthly surveys in three semi-permanent ponds, each one during approximately two days and two nights, from August 2004 to July 2005. We recorded differences in the sites used by males, females and juveniles, with males occupying deeper and more distant places from the border. The temporal distributions of individuals, calling sites and amplectant pairs indicated that the reproductive activity of P. minuta is related to some of the studied abiotic factors. Calling males presented statistical differences in relation to non-calling males for all daily abiotic variables analyzed (air temperature, water temperature, relative humidity and rainfall), as well as to monthly temperature and rainfall. The number of active males, females and juveniles was influenced by at least one of the daily or monthly environmental variables analyzed. We conclude that the reproduction in this species is seasonal and may be partially determined by abiotic factors. A distribuição espacial e temporal de Pseudis minuta Günther, 1858 e fatores ambientais relacionados à atividade reprodutiva da espécie foram estudados na Reserva Biológica do Lami (30º 15' S; 51º 05' W), Porto Alegre, Brasil. As atividades de campo compreenderam visitas bimensais a três banhados semi-permanentes, com duração aproximada de dois dias e duas noites cada, entre agosto de 2004 e julho de 2005. Observaram-se diferenças nos sítios utilizados por machos, fêmeas e juvenis, com machos ocupando locais mais profundos e mais distantes da margem. A distribuição temporal dos indivíduos, vocalizações e amplexos indicaram que a atividade reprodutiva de P. minuta está relacionada com alguns dos fatores abióticos estudados. Os machos em atividade de vocalização apresentaram diferença significativa em relação aos machos não vocalizantes para todos os fatores abióticos diários analisados (temperatura do ar, temperatura da água, umidade relativa do ar e pluviosidade), bem como na temperatura do ar e pluviosidade mensais. O número de machos, fêmeas e juvenis em atividade foi influenciada por pelo menos um dos fatores ambientais mensais ou diários analisados. Conclui-se que a reprodução desta espécie é sazonal e parcialmente determinada por fatores abióticos.