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As manchas de sangue seco parecem ser uma opção válida para a recolha de amostras para extração de DNA, especialmente em comunidades mais pobres e com menos acesso a cuidados médicos. As manchas de sangue seco podem ser facilmente transportadas e garantem um método não invasivo de colheita rápida que pode ser acoplado a métodos de extração de DNA. No entanto, as condições de armazenamento e transporte (tempo e temperatura), bem como o tipo e volumes de amostra podem condicionar a eficiência da extração de DNA e tornar-se um desafio. Neste contexto avaliaram-se os efeitos na eficiência da extração de DNA de seis condições de armazenamento (24 horas a 4 °C, 24 horas à temperatura ambiente, 24 horas a 50 °C, sete dias a 4 °C, sete dias à temperatura ambiente temperatura e sete dias a 50 °C) para amostras de sangue seco com sangue venoso e amostras de sangue capilar. Para avaliar a proficiência na extração de DNA, em cada uma dessas condições, realizou-se a extração de DNA com o QIAamp® Blood Mini Kit e avaliaram-se as concentrações finais e taxas de pureza do DNA, por meio de espectrofotometria UV com auxílio do Nanodrop® OneC. A análise estatística foi realizada por meio do teste T no Microsoft® Excel. Os resultados obtidos demonstraram que é possível extrair uma quantidade maior de DNA de amostras de sangue capilar em amostras de sangue seco, embora com menor pureza do que amostras de sangue venoso. Além disso, os resultados mostram que a temperatura avaliada e o tempo de armazenamento (sete dias) não afetam os resultados da extração de DNA.

Abstract Background Celiac disease is an autoimmune disorder triggered by dietary gluten in genetically predisposed individuals that primarily affects the small intestine. Studies have reported differentially abundant bacterial taxa in the gut microbiota of celiac patients compared with non-celiac controls. However, findings across studies have inconsistencies and no microbial signature of celiac disease has been defined so far. Results Here, we showed, by comparing celiac patients with their non-celiac 1st-degree relatives, that bacterial communities of related individuals have similar species occurrence and abundance compared with non-relatives, regardless the disease status. We also found in celiac patients a loss of bacterial species associated with fiber degradation, and host metabolic and immune modulation, as ruminiclostridia, ruminococci, Prevotella, and Akkermansia muciniphila species. We demonstrated that the differential abundance of bacterial species correlates to different dietary patterns observed between the two groups. For instance, Ruminiclostridium siraeum, Ruminococcus bicirculans, and Bacteroides plebeious, recognized as fiber-degraders, appear more abundant in non-celiac 1st-degree relatives, which have a vegetable consumption pattern higher than celiac patients. Pattern of servings per day also suggests a possible link between these species’ abundance and daily calorie intake. Conclusions Overall, we evidenced that a kinship approach could be valuable in unveiling potential celiac disease microbial traits, as well as the significance of dietary factors in shaping microbial profiles and their influence on disease development and progression. Our results pave the way for designing and adopting novel dietary strategies based on gluten-free fiber-enriched ingredients to improve disease management and patients' quality of life.