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Em sua segunda conversa publicada nesta Revista Viso, o ator japonês Ryonosuke Mori e o crítico teatral brasileiro Patrick Pessoa retomam o seu debate em torno das possíveis identidades e diferenças entre a crítica de arte e a criação artística. Seis anos após sua última conversa, e atravessados por novas experiências pessoais e históricas, como a pandemia e o fim do espaço para a crítica teatral no jornal para o qual Pessoa escrevia, algumas de suas posições se alteraram. Outras não. Desta vez, o foco dos dois amigos está em uma reflexão sobre a noção de “acontecimento”.

O artigo apresenta uma crítica imanente da peça "Depois do filme", de Aderbal Freire-Filho, estabelecendo relações entre os elementos da encenação e as ideias de Paul Lafargue, dos pré-socráticos e de Machado de Assis.

Este diálogo filosófico entre um ator japonês e um crítico teatral brasileiro incorpora à sua própria forma a tese de fundo defendida pelo crítico brasileiro: a de que a crítica teatral é uma forma de arte.

Este trabalho articula uma crítica da peça Horses Hotel, dirigida por Alex Cassal e Clara Kutner e que esteve em cartaz no Oi Futuro do Flamengo, no Rio de Janeiro, de dezoito de abril a dois de junho de 2013. A partir de uma investigação do projeto estético disposto sobre o palco, percurso ao longo do qual convido Gustave Flaubert e Marcel Proust, discuto em que medida esse projeto constitui uma estética sintomática, cuja base está na defesa de uma arte pela sensação em si.