Este estudo transversal investigou a motivação, o bem-estar e a autoestima entre 31 praticantes (24 mulheres e 7 homens) com média de idade de 30,41 anos (± 7,85) de três modalidades de exercício (treinamento funcional (n=10), musculação com (n=11) e sem (n=10) personal trainer) de academias das cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Foram utilizados a Escala de Bem-Estar Subjetivo, a Escala de Autoestima de Rosenberg e o Questionário de Regulação de Conduta no Exercício 2. Os resultados evidenciaram que os praticantes de treinamento funcional apresentaram maior afeto positivo e menor escore de regulação identificada (r=-0,34) do que os praticantes de musculação com e sem personal. Verificaram-se as seguintes correlações significativas: afeto positivo com regulação identificada (r = -0,34), regulação introjetada (r = -0,31) e regulação externa (r = -0,30); e satisfação com a vida com regulação identificada (r = -0,28). Pode-se concluir que o tipo de exercício pode ser considerado um fator interveniente no afeto positivo e na identificação do indivíduo com o exercício, e que o afeto positivo está inversamente associado às regulações da motivação.