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O objetivo do estudo foi determinar a prevalência de lesões e realizar uma triagem dessas lesões em praticantes de Crossfit. Os praticantes responderam perguntas sociodemográficas, relacionadas à prática da modalidade, às lesões e ao Questionário de Prontidão para o Esporte com Foco nas Lesões Musculoesqueléticas (MIR-Q). Dos 368 praticantes avaliados, 57,33% eram mulheres, 54,61% dos praticantes responderam SIM em pelo menos uma das questões do MIR-Q, 48,91% relataram lesão em pelo menos um segmento corporal. Neste estudo foi encontrada uma relação positiva e moderada de se ter uma lesão com o resultado positivo no MIR-Q e os praticantes que relataram uma lesão tiveram 2,76 mais vezes ter resultado positivo no MIR-Q. A taxa de lesões encontrada foi semelhante à de outros estudos com populações semelhantes e que mais da metade da amostra necessita de uma consulta com um especialista, a partir do método de triagem adotado.

O objetivo do estudo foi explorar as opiniões das voluntárias de um protocolo de treinamento pliométrico associado a exercícios resistidos (TPER) e virtual (TV) para prevenção de lesões. Essa abordagem foi escolhida, pois as percepções dos pacientes em geral podem ser negligenciadas. A coleta de dados ocorreu com dois grupos focais (GFs), e para isso formalizou-se o convite a sete participantes de cada um deles que já houvessem finalizado o treinamento. Realizou-se um encontro, com duração média de 60 minutos para cada grupo de intervenção, e um moderador treinado o conduziu; as sessões foram gravadas em áudio e transcritas posteriormente para análise. As participantes relataram em ambos os treinos o aumento do condicionamento físico, resistência e força muscular. Concluiu-se que no TPER foi mais destacada a melhora do equilíbrio e estabilidade de membros inferiores, já no TV isso ocorreu em relação à concentração e à disposição para a rotina diária.

O objetivo foi verificar se o Pilates promove mudanças na ativação muscular do membro inferior e melhorias em relação à exaustão e ao desempenho funcional dos jogadores. Participaram 15 jogadores, divididos em Grupo Pilates (GP, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). O GP realizou 15 sessões por cinco semanas. Avaliaram-se a exaustão e a ativação muscular [Reto Femoral (RF), Bíceps Femoral (BF), Glúteo Máximo (GM) e Reto do Abdome (RA)] durante o side hop test antes e após a intervenção. O GP sobre a exaustão mostrou diferença significativa entre pré e pós-intervenção (comparado ao próprio GP) com a eletromiografia (EMG) (p=0,01) e sem a EMG (p=0,01); em relação à ativação muscular, houve diminuição para todos os músculos, exceto para o GC. O Pilates é capaz de diminuir a exaustão e modificar a ativação muscular para possível aprendizagem motora; e quanto ao desempenho funcional não houve melhora significativa.

RESUMO: Objetivo: Analisar e comparar os efeitos de 5 semanas de treinamento resistido sobre variáveis musculoesqueléticas, utilizando aparelhos de musculação ou massa corporal como resistência, em jovens não treinadas. Método: Realizou-se estudo longitudinal, controlado, com 26 voluntárias divididas por sorteio simples em três grupos semelhantes: treinado com aparelho de musculação (GAM); treinado com resistência corporal (GRC) e; sem treinamento - controle (GC). Avaliações iniciais e reavaliações físicas após 5 semanas envolveram testes de flexibilidade, força e resistência muscular. Os grupos experimentais realizaram protocolos específicos de treinamento. Resultados: De 15 variáveis analisadas, houve diferença significante em 9 favoráveis ao GRC e em 5 favoráveis aos GAM em relação ao GC. Houve diferença significante entre GRC e GAM somente para uma variável, favorável ao GAM. Conclusão: Constatou-se que 5 semanas de treinamento resistido foram suficientes para gerar alterações significantes sobre a flexibilidade, a força e a resistência muscular.