Neste artigo apresentamos uma análise genealógica acerca da composição de movimentos que se propõem a pensar a cibercultura enquanto ferramenta política usada para abrir espaços para modos de vida não misóginos e não heteronormativos; tal contexto é denominado aqui como tecnopolítica de gênero/sexualidade. Tendo como principal foco os jogos digitais e buscando entender as condições que possibilitaram a emergência de uma parada LGBT em um deles, abordamos os movimentos Cyberpunk, Ciberfeminsta, Girl Games Movement e Cyberqueer, refletindo acerca das potências contingentes aos ambientes ciberculturais e de seu estatuto diferencial na constituição de outras vivências e construções de gênero/sexualidades. In this article, we present a genealogical analysis about the shaping of movements which propose to think about cyberculture as a political tool to find spaces for non-misogynists and non-heteronormative ways of living; we call this context gender / sexuality technopolitics. Focusing mainly on digital gaming, and seeking to understand the conditions that made possible the emergence of a LGBT pride parade in one of those, we discuss the Cyberpunk, Cyberfeminist, Girl Games and Cyberqueer movements, reflecting about the contingent power of cybercultural environments, and its differential statute in the gender / sexuality construction and experience.