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Introdução: A meningite é a ocorrência de processo inflamatório das meninges, podendo ser desencadeado por diversos agentes infecciosos ou não infecciosos; a etiologia bacteriana possui elevado potencial de morbimortalidade, o que contribui para a significância epidemiológica e a validade de esforços que busquem descrevê-la e quantificá-la. Objetivos: realizar estudo epidemiológico acerca dos casos notificados de meningite bacteriana no Brasil durante os anos de 2009 a 2018. Metodologia: estudo quantitativo e retrospectivo a partir de dados coletados no Sistema de Informações e Agravos de Notificação (SINAN) referentes ao período de 2009 a 2018, disponível nos Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS); informações obtidas: sexo, idade raça, evolução e estado de origem. Resultados: Foram notificados 52.926 casos confirmados por meio do SINAN no Brasil, entre 2009 e 2018, havendo tendência à redução no número de casos com o decorrer dos anos; as etiologias mais frequentes foram a pneumocócica (19,9%), a meningocócica (14,8%) e a tuberculosa (7,0%). Predominou o sexo masculino (59,6%), com maior acometimento em indivíduos menores de 10 anos de idade (35,2%), seguido de indivíduos entre 20 a 39 anos (21,1%), majoritariamente em brancos (44,5%), com evolução para alta (70,7%) e originários dos Estados do Sul e Sudeste brasileiro. Conclusão: Observou-se tendência à redução dos casos de meningite bacteriana, com discreto padrão oscilatório na incidência de meningite por pneumococo, e predominância em crianças menores de 10 anos, do sexo masculino, raça/cor branca, advindas do Sul e Sudeste brasileiro, que evoluíram para alta.

Introdução: Em 2013 mais de 17,3 milhões de mortes/ano foram causadas por doenças cardiovasculares, acompanhado de uma estimativa de mais de 23,6 milhões de mortes para 2030, representando a maior causa global de morte. Objetivo: Esta revisão de literatura tem como objetivo a sistematização do conhecimento acerca dos efeitos do exercício físico como medida de prevenção e/ou tratamento em lesões causadas por isquemia, a fim de instigar novas pesquisas e contribuir para a disseminação de informação atual. Metodologia: Este estudo constitui uma revisão bibliográfica de caráter analítico dos estudos a respeito dos efeitos do exercício físico como medida de prevenção e tratamento de lesões causados por isquemia nos tecidos de animais submetidos a experimentação científica, em que foram coletados 99 artigos a partir de uma busca nas bases de dados Pubmed, SciELO e Lilacs com os descritores: “ischemia”, “exercise”, “rats” e “muscle”. Resultados e Conclusão: A atual literatura aponta para um consenso acerca dos efeitos cardioprotetores e neuroprotetores do atividade física, com ênfase no aumento da resistência contra agentes oxidantes, melhoria no processo de angiogênese, maior resistência contra acidificação do meio, melhoria no processo de cardiomiogênese, e apresenta as vias de sinalização moleculares que possivelmente explicam os efeitos advindos do exercício físico nas suas mais diferentes intensidades.