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Na Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", há museus que vêm merecendo justa promoção na imprensa periódica do País. Enquanto outros, igualmente preciosos na vertente de sua especificidade, são conhecidos somente de um número restrito de curiosos. Entre eles, o Museu Plínio Ayrosa, instalado no Departamento de Antropologia.

Roger Bastide chegou ao Brasil em 1938, para ensinar Sociologia no Departamento de Ciências Sociais. Encontrava em São Paulo um ambiente intelectual cujas raizes estavam na grande fermentação dos anos 20. A Semana de Arte Moderna; as campanhas pelo voto secreto, pela extensão do voto às mulheres; as reformas do ensino primário e médio; a efervescência reinante entre os jovens oficiais, mostravam que nessa década uma mutação estava em curso, cujos frutos sazonaram nas duas décadas seguintes.

O Professor Fernando de Azevedo nasceu em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, a 2 de abril de 1894, e morreu em São Paulo, a 18 de setembro de 1974. Fez os estudos secundários no Colégio Anchieta, de Nova Friburgo, da Companhia de Jesus, na qual iniciou a seguir a carreira religiosa, pedindo todavia dispensa antes dos votos maiores.

Na madrugada de 3 de junho de 1961 recebíamos, pesarosos, a notícia do falecimento de nosso mestre, Prof. Plínio Ayrosa, vítima de longa e pertinaz enfermidade. Sômente quem teve a oportunidade de conviver diuturnamente com o pranteado professor, como nós o tivemos, por mais de 20 anos, primeiro como aluno e depois como seu Assistente na Cadeira de Etnografia e Língua tupi-guarani da Faculdade de Filosofia, Ciência se Letras da Universidade de São Paulo, é que bem poderá ajuizar do vácuo muito grande que o seu passamento acarretou, dadas as excelsas qualidades do seu nobre coração.

Na tarde de têrça-feira, dia 13 de agôsto, os parentes e amigos de Thomaz Oscar Marcondes de Souza foram acompanhar os despojos dêsse velho professor ao Cemitério da Consolação, onde foram sepultados.