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As coordenadas da área encontram-se entre os 30º15’ aos 32º15’ de latitude sul e 50º15’ aos 52º05’ de longitude oeste. Trata-se de uma área de formação quaternária, solo arenoso, vegetação de dunas e matas litorâneas. Foram 64 sítios estudados, dos quais 46 são erodidos sobre dunas, 08 sambaquis lacustres e 03 marinhos e 07 aterros (cerritos). Obteve-se os seguintes resultados: as tradições culturais registradas, das mais antigas para as mais recentes, foram as seguintes com o respectivo material: Umbu - lítico: pontas-de-projétil, bolas de boleadeira, lâminas de machado polidas, lascas, microlascas, raspadores, batedores, pesos de rede, “quebra-coquinho” e matéria corante; ósseo: pontas; conchífero: contas de colar. Vieira – lítico, ósseo e conchífero: o mesmo da Umbu; cerâmico: fragmentos de vasilhas predominando os sem decoração e os contornos simples com antiplástico grosseiro. Tupiguarani - lítico: lâminas de machado polidas, polidores, afiadores-em-canaleta, lascas, núcleos; cerâmico: fragmentos de vasilhas sem decoração (simples) e com decoração corrugada, corrugada-ungulada, ungulada, escovada, pintada e técnica associada, contornos do simples ao complexo e antiplástico fino e médio. Nos aterros e sambaquis, ocupados predominantemente pelas tradições Umbu – Vieira e Tupiguarani, respectivamente, foi registrada a ocorrência de grande quantidade de vestígios fitofaunísticos: nos primeiros é variável entre ossos de peixes, fauna terrestre e conchas; nos segundos a predominância é de conchas marinhas e de água doce e ossos de peixes. Numa tentativa de periodização, a tradição Umbu, ficaria ao redor dos 5500 aos 2000 anos A. P. e a Vieira a partir desta última datação até a chegada da Tupiguarani na área, em torno de 550 anos A. P., permanecendo até meados do século XVIII.

Esse artigo apresenta a metodologia utilizada e os resultados obtidos pelo levantamento arqueológico realizado na área de inundação do lago da Usina Hidrelétrica do rio Manso/MT. A seleção dos sítios a serem resgatados baseou-se numa tipologia elaborada a partir de dados estatísticos, ambientais e culturais.

Este artigo trata de uma levantamento preliminar no Gasoduto San Matias/Cuiabá, efetuado em 1998 pelos autores. Apresentamos, brevemente, a literatura arqueológica sobre o assentamento humano naâtea e, em seguida, descrevemos o trabalho de campo. Concluímos por ressaltar a importância de um adequado tratamento científico e patrimonial do material.

O artigo apresenta o resultado dos trabalhos de campo desenvolvidos no tesgate arqueológico daârea do eixo da barragem Luis Eduardo Magalhães, loca-Lzadano médio vale do rio Tocantins/TO. Aârease encontra na borda meridional àa baciz Amazôtica, em contato com o planalto do Brasil Central, e nunca havia sido objeto de pesquisas arqueológicas sistemáticas. Os trabalhos de prospecção levaram à identiûcação de 51 sítios, estando 8 na ârea a ser diretamente impactada pela constr-ução do eixo e os demais 43 em porções adjacentes. O conjunto de informaçôes obtidas permite não apenas fornecer um quadro bastante amplo da natrtreza e diversidade de evidências arqueológicas que a átea possui, mas também levantar uma série de problemas de investigação, que passaraÍn a nortear a continuidade das pesquisas, atualmente desenvolvidas para a ârea do lago.