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Objetivo: Traçar o perfil e descrever taxa de disfagia de pacientes pós extubação orotraqueal internados na UTI adulto. Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo, set/17-maio/18. Incluídos pacientes com solicitação médica para avaliação fonoaudiológica. Excluídos pacientes com dados (seja por falta dos dados coletados, fatores que levaram à interrupção da avaliação, tais como, variação do nível de consciência, instabilidade clínica, alta da UTI e óbito). Instrumento de avaliação utilizado foi a escala do nível de deglutição ASHA NOMS. Resultados: Cinquenta e seis pacientes extubados, 13 incluídos na pesquisa. 8(61%) mulheres, idade média 63(±17,7)anos. Diagnóstico clinico: 6(46%) alterações respiratórias, 3(23%) cirurgia neurológica e 4(30%) outros (cirúrgico ortopédico e abdominal, renal e cardiovascular). O tempo médio de AVM foi de 4,0(±2,5) dias, sedação 2,2(±2,4), 14(1,1±) Glasgow na avaliação fonoaudiológica pós extubação. Cinco pacientes apresentaram disfagia (nível 1) e foram encaminhados para fonoterapia. Conclusão: A atuação do fonoaudiólogo em UTI possibilitou uma avaliação precoce e um diagnóstico diferencial nos casos de disfagia, tendo como objetivo a prevenção, assim como evitar e/ou minimizar complicações clínicas ao paciente. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Objetivo: Identificar e descrever perfil e as causas de falha no protocolo de ventilação não invasiva (VNI) em pacientes internados em uma UTI pediátrica. Métodos: Estudo retrospectivo observacional com analise descritiva. Incluído pacientes internados na UTI pediátrica do hospital Unimed Vitória que aderiram ao protocolo de ventilação não invasiva. Protocolo de VNI: facilitadora (desmame precoce VMI), preventiva (risco de falência respiratória) e curativa (pacientes com insuficiência respiratória). As falhas são classificadas em imediata até 2hs, precoce de 2 a 48hs e tardia após 48hs do início da VNI) no período de 18 meses. Excluídos pacientes com permanência ou óbito inferior a 24hs de internação e dados incompletos em prontuário. Resultados: 77 pacientes aderiram protocolo VNI, 10 (15%) excluídos dados incompletos. Idade 1,6 (±3,67) anos, 31 (54%) feminino. Causas de internação: 33 (58%) respiratório, 12 (21%) prematuridade e 12 (21%) outros. Interfaces utilizadas pronga nasal/máscara orofacial, escolhida/adaptada pelo peso/tamanho, sem relato falha associado/interface. Indicação do protocolo: 30 (53%) VNI/preventiva, 16 (28%) facilitadora e 11 (19%) curativa. Sete (12%) falhas, 4 (57%) piora quadro respiratório, todas VNI/preventiva, 2 (50%) falhas precoces e 2 (50%) tardias. Três (43%) insucessos piora da doença de base, destes 1 (33,33%) VNI/facilitadora, 1 (33,33%) preventiva e 1 (33,33%) curativa. Duas falhas precoce e uma imediata. Conclusão: Número de falhas pequeno, causas de insucesso bem definidas, piora do quadro respiratório/doença de base, quatro falhas imediata. Indicação, monitorização, interface e tempo de aplicação adequado, resultado satisfatório com implantação do protocolo VNI. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Objetivo: Identificar os principais critérios/barreiras de segurança da mobilização funcional nas primeiras 24hs de internação de pacientes criticamente enfermos submetidos a um protocolo de mobilidade funcional (PMF). Métodos: Estudo descritivo observacional, dez/17-maio/18. Incluídos pacientes prescrito fisioterapia. Excluídos permanência e/ou óbito <24hs, dados/incompletos prontuário. Após implantação do PMF identificou-se a necessidade do levantamento dos critérios de segurança que impedem a realização da mobilização funcional precoce (MFP). Para tanto, foi introduzido um questionário durante a visita multidisciplinar respondido diariamente e a cada turno de 6hs se o paciente está liberado para realizar saída do leito (sedestação beira leito, sedestação na poltrona/ortostase e deambulação/exercícios fora do leito) e quais os impedimentos para não realizar. Resultados: 405 aderiram ao PMF, 19 excluídos dados/incompletos. 386 pacientes inseridos na pesquisa, 217 atingiram meta MFP: 140(65%) sedestação na poltrona/ortostase, 57(26%) deambularam/exercícios fora do leito e 20(9%) sedestação beira leito poltrona móvel. Critérios/barreiras clínicas de segurança: 57(34%) cirurgias neurológica/nível de consciência, 37(22%) instabilidade hemodinâmica, 35(21%) instabilidade respiratória, 27(16%) outros motivos (hemodiálise, sangramento ativo, hemorragia digestiva, hemoglobina baixa) e 13(7%) restrições ortopédicas. Conclusão: Os critérios neurológicos foi o maior impedimento para MFP. A MFP foi percebida como desafiadora diante de alguns critérios clínicos de segurança. A implantação do questionário investigativo e criação de um poltrona móvel com cinto de segurança e bom encaixe na cama, promoveu 20 saídas do leito/sedestação beira leito com segurança. [ABSTRACT FROM AUTHOR]