OBJECTIVE: To evaluate the functional results from arthroscopic repair of SLAP lesions through the portal described by O'Brien.METHODS: A retrospective evaluation was conducted on 19 shoulders in 18 patients who underwent arthroscopic repair of SLAP lesions through the O'Brien portal between November 2007 and January 2012.RESULTS: Nineteen shoulders in 18 patients were evaluated: 16 male patients (84.2%) and three female patients (15.7%). The patients' ages ranged from 27 to 40 years (mean of 34.3 years). There were 12 patients (63.1%) with injuries on the right shoulder, six (31.5%) with injuries on the left shoulder and one (5.2%) with bilateral injury. In relation to dominance, 13 patients (68.4%) presented the injury on the dominant limb and five (26.3%) were affected on the non-dominant limb. We observed that nine cases (47.3%) had SLAP lesions alone and 10 cases (52.6%) were related to glenohumeral instability. There was one case (5.2%) of recurrence of glenohumeral dislocation, but this patient chose not to undergo a new surgical intervention. According to the UCLA and ASES scales translated and adapted to the Portuguese language, 96% of the results were good or excellent.CONCLUSION: The approach for treating SLAP lesions through the portal described by O'Brien et al. is easy to reproduce, with a high rate of good and excellent results and a low complication rate. OBJETIVO: Avaliar os resultados funcionais do reparo artroscópico da lesão SLAP pelo portal descrito por O'Brien.MÉTODOS: Foi feita avaliação retrospectiva de 19 ombros de 18 pacientes submetidos ao reparo artroscópico da lesão SLAP pelo portal de O'Brien, de novembro de 2007 a janeiro de 2012.RESULTADOS: Foram avaliados 19 ombros de 18 pacientes, 16 (84,2%) do sexo masculino e três (15,7%) do feminino. A idade variou de 27 a 40 anos (média de 34,3). No estudo, 12 (63,1%) pacientes tiveram lesão no ombro direito, seis (31,5%) no ombro esquerdo e houve um (5,2%) caso de lesão bilateral. Em relação à dominância, 13 (68,4%) pacientes apresentaram a lesão no membro dominante e cinco (26,3%) tiveram o membro não dominante acometido. Observamos que nove (47,3%) casos tiveram lesão SLAP isolada, 10 (52,6%) casos foram relacionados a instabilidade glenoumeral e apenas um (5,2%) caso teve recidiva da luxação glenoumeral. Esse paciente optou por não fazer nova intervenção cirúrgica. De acordo com as escalas ULCA e Ases traduzida e adaptada para a língua portuguesa, obteve-se 96% de excelentes e bons resultados.CONCLUSÃO: A abordagem da lesão SLAP pelo portal descrito por O'Brien et al. é de fácil reprodutibilidade, com alto índice de excelentes e bons resultados e baixo índice de complicações.