1. Houve mudanças na incidência e na epidemiologia das fraturas do anel pélvico nas últimas décadas?
- Author
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Emerson Kiyoshi Honda, Nelson Keiske Ono, Rodrigo Pereira Guimarães, Claudia Diniz Freitas, Giancarlo Cavalli Polesello, José Eduardo Rosseto Garotti, and Juliana Nieto
- Subjects
Metanálise ,Pelvic bones ,Meta-analysis ,Fraturas do quadril ,Epidemiology ,Ossos pelvicos ,Metanalise ,Hip fractures ,Orthopedics and Sports Medicine ,Surgery ,Ossos pélvicos ,Epidemiologia - Abstract
The pelvic ring fractures comprise 2 -8% of all skeletal injuries. As the incidence rises to 25% in polytrauma and represents a negative prognostic factor with regard to morbidity and mortality of patients, we sought with this work to establish the profile of these, compared to an alteration in the profile of patients with pelvic ring fractures in recent decades. To this end, we evaluated the epidemiological profile, mechanism of injury and types of fractures. By reviewing the literature indexed in the databases related to the theme, 20 papers were selected that contained the requirements for the study. For the period between January 1987 and December 1999 (first decade), and another period in January 2000 and December 2010 (second decade), data were analyzed by Mann -Whitney test. The ratings Tile, Young and Burgess AO were adequate to permit their categorization. The research in each decade was homogeneous. At first the lesions were more prevalent in men with 62.5% with a tendency to reverse this pattern given the increase of women in the second decade (p = 0.286). The average age in the first decade was 39.3 years, an increase in the second (p = 0.068). The most prevalent mechanisms of trauma were related to traffic in both periods as well as fractures classified as type A (p = 0.203 and p = 0.457, respectively), having mortality rates decreased (p = 0.396). We conclude that there was a tendency to increase in the average age of patients (p = 0.068); however the increasing involvement of women (p = 0.286) and decreased mortality (p = 0.396) were not significant. As fraturas do anel pélvico compõem de 2% a 8% de todas as lesões do esqueleto, incidência que sobe para 25% nos politraumatizados e representa fator prognóstico negativo no que diz respeito à morbidade e à mortalidade. Buscou-se com este trabalho estabelecer se houve mudança do perfil desses pacientes nas últimas décadas e por que ela ocorreu. Para tanto, avaliaram-se epidemiologia, mecanismo de trauma e tipos de fratura, por revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas relacionadas ao tema, selecionados 20 trabalhos que continham os requisitos para o estudo. O período entre janeiro de 1987 e dezembro de 1999 (primeira década) e outro de janeiro de 2000 a dezembro de 2010 (segunda década) foram analisados e comparados estatisticamente pelo Teste de Mann-Whitney. As classificações de Tile, Young Burgess e AO foram adequadas para permitir sua categorização. As pesquisas em cada uma das décadas foram homogêneas. Na primeira, as lesões foram mais prevalentes em homens, com 62,5%, com tendência a inversão desse padrão, dado o aumento de mulheres acometidas na segunda década (p = 0,286). A média de idade na primeira década era de 39,3 anos e revelou um aumento na segunda (p = 0,068). Os mecanismos de trauma mais prevalentes foram aqueles relacionados ao tráfego nos períodos, assim como as fraturas classificadas como do tipo A (p = 0,203ep= 0,457, respectivamente). Os índices de mortalidade diminuíram (p = 0,396). Conclui-se que houve tendência ao aumento na média de idade dos pacientes (p = 0,068). Já o crescente acometimento das mulheres (p = 0,286) e a diminuição da mortalidade (p = 0,396) não foram significantes.
- Published
- 2013
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