1. Comportamento do bullying e atividade física acumulada em adolescentes escolarizados brasileiros
- Author
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Cristiane Kelly Aquino dos Santos, Josiene de Oliveira Couto, Mona Gizelle Dreger de Oliveira, Roberto Jerônimo dos Santos Silva, Raphael Henrique de Oliveira Araujo, Felipe Souza Nery, Davi Pereira Monte Oliveira, Kenia Rejane de Oliveira Batista, and Victor Matheus dos Santos Nascimento
- Subjects
lcsh:LC8-6691 ,Bullying escolar ,lcsh:Special aspects of education ,Crianças ,Atividade física ,Physical activity ,lcsh:Social Sciences ,lcsh:H ,03 medical and health sciences ,0302 clinical medicine ,General Earth and Planetary Sciences ,030212 general & internal medicine ,Adolescentes ,Psychology ,lcsh:Science (General) ,Humanities ,030217 neurology & neurosurgery ,General Environmental Science ,lcsh:Q1-390 - Abstract
O presente estudo tem como objetivo avaliar a associação entre o comportamento do bullying, variáveis sociodemográficas e a atividade física acumulada em adolescentes escolarizados brasileiros. Trata-se de um estudo com dados secundários, utilizando dados da Amostra 2, da PeNSE 2015 (n = 10926). Para a análise de dados foi utilizada a regressão logística binária para estimar a chance de ocorrência do fenômeno do bullying na forma de Odds Ratio (OR) bruta e ajustada. Para a verificação dos fatores associados ao bullying em adolescentes brasileiros a amostra foi estratificada em “ativos” e “insuficientemente ativos”, de forma a entender o comportamento do bullying entre cada estrato. Observou-se que o sexo masculino apresentou duas vezes mais chances (OR = 1,99; IC95% 1,80 – 2,19) de apresentar este comportamento de bullying quando comparado com o sexo feminino. Verificou-se para o estrato “ativos”, associação entre perpetrar bullying e o sexo masculino (OR = 2,21; IC95% 1,82 - 2,67) e sofrer bullying enquanto auto percepção (OR = 2,45; IC95% 2,05 - 2,93). Para os “insuficientemente ativos”, percebeu-se associação no modelo ajustado entre “perpetrar bullying” e sexo masculino (OR = 1,88; IC95% 1,65 - 2,13). Notou-se que os adolescentes do sexo masculino, que sofriam bullying, tinham mais chance de praticar bullying. Os resultados sugerem ainda que, tanto no grupo “ativo” quanto no grupo de “insuficientemente ativo”, quem perpetra bullying tem mais chance de ter sofrido bullying, sugerindo que o comportamento do bullying é anterior à prática de atividade física.
- Published
- 2020