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Introdução: O trauma abdominal tem uma alta morbidade e mortalidade, e é fundamental que o seu diagnóstico seja feito o mais rápido possível para minimizar as lesões. Com o objetivo de melhorar a qualidade dos protocolos de suporte à vítima traumatizada, são utilizados programas, usando os índices de gravidade. Objetivo: Avaliar o perfil das vítimas de trauma abdominal, com ou sem politrauma, utilizando os índices de gravidade TRISS e TRISS-like, atendidas no eixo crítico de um hospital referência em urgência e emergência do estado de Sergipe. Métodos: Estudo transversal, observacional do tipo prospectivo, com abordagem quantitativa das vítimas de trauma abdominal. Utilizou-se um instrumento de elaboração própria, tendo como base o instrumento de Domingues (2013), que possui questões objetivas com dados fisiológicos e sociodemográficos sobre a topografia e informações clínicas do estudo. Resultados: Da amostra de 42 pacientes, obteve-se uma média de idade de 33,1 anos, com 81% sendo do sexo masculino e 19% sendo do sexo feminino, em que 61,9% sofreu acidente de transporte com diferença entre mecanismo contuso 66,7% e mecanismo penetrante 33,3%. Todos os acidentes 100% tiveram atendimento pré-hospitalar, sendo que 28,6% foram a óbito e 50% precisaram de cuidados em UTI. O grupo TRISS-like teve menor probabilidade de sobrevida que o TRISS (7,1% vs 97,2%). Conclusão: A causa predominante de trauma abdominal foi acidente de transporte com o mecanismo contuso prevalecendo, maior parte homens, adultos, idade média de 33,1 anos. Todas as vítimas tiveram suporte pré-hospitalar e a taxa de óbito considerável.

Introdução: O traumatismo de tórax consiste em um abalo físico de forte impacto que causa danos de extensão variada no organismo. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico e a sobrevida das vítimas de trauma torácico, associados ou não ao politrauma, utilizando os índices de gravidade TRISS e TRISS-like. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, quantitativo das vítimas de trauma torácico que deram entrada no eixo crítico de um hospital do estado de Sergipe. Utilizou-se um instrumento com dados fisiológicos e sociodemográficos sobre a topografia e, informações clínicas. Utilizou-se os testes de Mann Withney, de Fisher, Qui-quadrado de Pearson, Qui-quadrado de Pearson com simulações de Monte-Carlo, considerando significativo quando p

Objetivo: Avaliar o perfil das vítimas trauma cranioencefálico (TCE) em um hospital de urgência e emergência do estado de Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, observacional do tipo prospectivo, com abordagem quantitativa das vítimas de TCE que deram entrada no eixo crítico de um hospital do estado de Sergipe, na cidade de Aracaju. Foi utilizado um instrumento de elaboração própria, tendo como base o instrumento de Domingues (2013), que contém questões objetivas com dados sociodemográficos e fisiológicos, referente à topografia e informações clínicas do estudo. Resultados: Da amostra de 192 pacientes foi vista uma média de idade de 36,6 anos, com 87,5% do sexo masculino e 12,5% do sexo feminino, onde 74% sofreu acidente de transporte, a minoria de mecanismo contuso. (96,4%) das vítimas recebeu atendimento pré-hospitalar, com (59,9%) tendo alta como desfecho enquanto 34,4% foram à óbito, os pacientes tiveram um tempo mediano de internação de 11 dias, com (54,2%) deles sem a necessidade de internamento em UTI, a minoria deles teve um desfecho sem sequelas. Conclusão: O TCE ainda tem como principal causa o acidente de transporte, com uma prevalência de trauma contuso, onde o perfil geral das vítimas foram predominantemente pacientes do sexo masculino, adultos jovens na faixa etária entre 18 e 29 anos. Mesmo com a maioria dos pacientes recebendo atendimento pré-hospitalar, as taxas de óbito, embora mais baixas, ainda estão bem próximas das taxas de alta hospitalar.

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico, o padrão espacial e a tendência da mortalidade por coronavírus-2019 entre médicos brasileiros. Métodos: Estudo ecológico baseado em dados secundários de mortalidade. Foram calculadas as taxas de mortalidade de médicos por coronavírus-2019 no Brasil no período de março a julho de 2020. Realizou-se análise espacial mediante técnica de densidade de Kernel e análise temporal pelo modelo Joinpoint Regression Analysis. Resultados: As maiores taxas de mortalidade em médicos brasileiros pelo coronavírus-2019 foram entre médicos homens, com faixa etária igual ou acima de setenta anos, atuantes na área de Clínica Médica e residentes na região Norte do país. A maioria dos estados brasileiros com maior número de óbitos pertenciam à região Nordeste. A tendência da mortalidade destacou quatro pontos de inflexão, com aumento nos dois primeiros períodos, uma redução no terceiro, e um aumento menos expressivo no quarto período. O sexo masculino apresentou maior tendência de mortalidade que o feminino. Conclusão: A infecção por coronavírus-2019 nos médicos brasileiros necessita de atenção especial e ações rápidas devem ser projetadas por parte das autoridades competentes.