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Objetivo: Este estudo tem como objetivo descrever o protocolo e a metodologia usados para realizar uma revisão de escopo que irá mapear as evidências científicas sobre a espiritualidade no contexto dos cuidados paliativos pediátricos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de escopo que será desenvolvida conforme as recomendações do Instituto Joanna Briggs (JBI). Para a redação do estudo, será utilizado o PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). Uma pesquisa abrangente será realizada nas bases de dados Web of Science, Scopus, Cochrane Library, PubMed, CINAHL e EMBASE, além da busca de literatura cinzenta nas bases Google Scholar, ProQuest e OpenGrey, sem limitação quanto ao ano de publicação e idioma. Além disso, será realizada busca adicional de artigos por meio da leitura das referências dos estudos incluídos na revisão. Serão incluídos estudos primários e secundários que abordem a espiritualidade no contexto dos cuidados paliativos pediátricos, independentemente do tipo de delineamento. Serão excluídos documentos do tipo cartas, comentários, editoriais e artigos de opinião. A seleção dos estudos por meio da leitura dos títulos, resumos e texto completo será conduzida por dois revisores independentes. A extração de dados será realizada por meio de formulário construído pelos autores com base nas recomendações do JBI. Os dados serão organizados, resumidos e analisados quanto à extensão, natureza, distribuição e padrões recorrentes e os resultados serão comunicados narrativamente e por meio de mapas de rede. Considerações finais: Espera-se que os resultados provenientes da realização desta revisão de escopo possam contribuir para o fortalecimento da utilização do cuidado espiritual às crianças sob os cuidados paliativos, com o escopo de promover uma melhor qualidade de vida para ela e seus familiares. Adicionalmente, pretende-se por meio dessa pesquisa estimular os profissionais de saúde a atender essa dimensão durante o cuidado à crianças sob os cuidados paliativos, com vistas a proporcionar um cuidado humanizado e uma assistência espiritual de qualidade que possam ajudá-los na busca de um significado para a vida, no alívio de dores e que facilitem a lidar com a angústia e o medo que permeiam esse processo.

O termo advocacia em saúde pela enfermagem é definido como o apoio ativo do enfermeiro em relação aos direitos e escolhas do paciente, também como esclarecer suas decisões de assistência médica com auxílio na escolha de decisões informadas e protegendo os direitos humanos. O objetivo do presente artigo é analisar, na literatura nacional e internacional, o exercício de advocacia em saúde em defesa do paciente por enfermeiros. Trata-se de uma revisão da literatura realizada de março a julho de 2021 por meio da busca de estudos publicados de 2010 a 2020 em periódicos indexados no PubMed/MEDLINE, LILACS e CINAHL. A amostra foi composta por catorze estudos primários, principalmente em inglês e realizados no Brasil, EUA, Austrália, Suécia, Iran e Japão. Os artigos que compuseram a amostra do estudo podem ser sistematizados e apresentados a partir das categorias “Identificação de vulnerabilidades do direito do paciente” e “Comunicação com os pacientes, familiares e outros profissionais". Os enfermeiros estão advogando frente a ações que podem ser caracterizadas como identificação, comunicação para defender os direitos do paciente e enfrentando barreiras. Torna-se indispensável uma definição mais clara sobre advocacia em saúde pelo enfermeiro, como também mais estudos analisando a prática do exercício.

Objetivo: Refletir sobre o impacto da Rede Amamenta Brasil e da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil sobre os índices de aleitamento materno no país. Método: trata-se de uma revisão narrativa da literatura desenvolvida por meio da discussão da literatura sobre a temática objetivo dessa reflexão. Resultados: foram encontrados oito estudos que respondiam a questão norteadora do estudo, sendo seis que avaliavam impacto da Rede Amamenta Brasil e dois da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil nos índices de aleitamento materno. Do total, seis eram artigos, um relatório de pesquisa e uma dissertação. Conclusão: os achados foram aparentemente contraditórios: enquanto algumas pesquisas demostraram melhora dos índices de aleitamento materno, outras não encontraram aumento da prevalência em unidades que aderiram a Rede Amamenta Brasil, hoje denominada Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil.

Objetivo: avaliar a perspectiva da gestante com relação à gestação e ao serviço de saúde especializado de pré-natal em uma cidade de Minas Gerais, bem como caracterizar o perfil e expectativas das gestantes atendidas. Método: estudo descritivo, quali-quantitativo que aconteceu em um serviço de assistência especializada. Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva e Análise de Conteúdo (Bardin). Resultados: participaram 41 gestantes, sendo quatro (9,8%) menores de 18 anos, três (7,3%) acima dos 35; 13 (31,7%) com hipertensão. A escolaridade apresentou associação com a participação de atividades educativas no pré-natal (c2(3)=6,258; p=0,100; V de Cramer=0,391) e o número de dependentes e o mês de início das consultas (ρ=0,356;p=0,031). As categorias foram: “Acolhimento, Segurança e Proteção”, “Insegurança, Medo e Decepção”; “Indiferença” e “Expectativas”. Conclusão: a percepção das gestantes mostra lacunas no cuidado, bem como crenças que podem interferir no acompanhamento gestacional, sendo necessário acolhimento e acompanhamento efetivo.

Objetivo: analisar as evidências disponíveis na literatura sobre os principais resultados da pandemia da COVID-19 na saúde da criança. Método: revisão integrativa da literatura realizada de janeiro a abril de 2021 por meio da busca de estudos publicados em 2020 em periódicos indexados no PubMed/MEDLINE, LILACS e Web of Sciense. Resultados: a amostra foi composta por dez estudos primários, publicados em 2020 principalmente em inglês e realizados na Espanha e China. Os artigos que compuseram a amostra do estudo formam sistematizados e apresentados a partir das perspectivas da Saúde Mental, Física e Social. Conclusão: Problemas em sua saúde física e mental, envolvendo mudanças de comportamento, da ansiedade, da obesidade e do sedentarismo. Torna indispensável a criação de estratégias para o retorno ao mundo pós pandemia da COVID-19.