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Este trabalho tem por objeto a discussão acerca da existência de uma didática específica para a Educação Profissional e seu propósito central foi identificar como autores referenciais dessa área, dentre eles Kuenzer (1998, 2010), Machado (2008, 2010), Ramos (2011, 2014), Barato (2004, 2008), Araujo (2008, 2010) Gruber, Allain; Wollinger (2017) e Wollinger; Allain; Gruber, (2017) compreendem essa temática. A abordagem metodológica foi orientada pela pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, analisando os trabalhos dos autores na tentativa de responder a seguinte indagação: Como os autores referenciais da área apresentam a discussão acerca da didática para a educação profissional e como têm caracterizado as práticas formativas que nela são desenvolvidas em suas produções acadêmicas? Os resultados indicam que, como expresso na primeira seção, as categorias gerais da didática, como as finalidades, os conteúdos, a metodologia e a avaliação são objetos de análise nos trabalhos, porém, embora se advogue a necessidade da elaboração de uma didática própria, posição defendida por autores analisados na segunda seção do trabalho, a educação profissional não conta com conhecimentos suficientes sobre os processos de produção e de aprendizagem dos saberes técnicos, especialmente dos processos operacionais, que subsidiem a formulação de proposições para elaboração dessa didática específica.

Com o pressuposto de que o processo de avaliação da aprendizagem pode constituir o professor reflexivo, crítico, autônomo, dialógico, que respeita e valoriza sujeitos em formação, neste trabalho, objetivamos analisar os processos avaliativos desenvolvidos por professoras pedagogas atuantes nos anos iniciais do ensino fundamental da educação básica. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa e descritiva. Foi realizada com 24 professoras, egressas do Curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc Maravilha (2004-2008). Os instrumentos para obtenção dos dados foram: questionário semiestruturado, grupo focal e fórum on-line. As reflexões embasaram-se, essencialmente, em Paulo Freire. Entendemos que o sistema tradicional de avaliação ignora as diferenças das crianças, as possibilidades de acompanhamento individual, controlando de forma genérica o cumprimento dos conteúdos escolares – o que suscita novas proposições. O professor é carregado de experiências que influenciam as escolhas por estratégias avaliativas e seus sentimentos no momento da avaliação.