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Ações educativas em saúde, quando bem planejadas e executadas, podem transformar comportamentos sociais e contribuir para a melhoria da saúde. Este relato objetiva apresentar experiências de estudantes da Graduação em Enfermagem durante o planejamento e a execução de ações educativas em saúde, comparando-os entre uma Escola Estadual e um Centro de Referência Nacional. Foram planejadas e realizadas duas abordagens distintas, em locais diferentes, fundamentadas por Faria, Campos e Santos (2018). Na primeira abordagem, destacou-se a relevância de um estilo de vida saudável para fortalecer o sistema imunológico. Na segunda, a higiene corporal adequada mostrou-se crucial na promoção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida. Concluímos que estudantes de enfermagem podem ensinar e aprender em diversos espaços com diferentes públicos. Para isso, é necessário um plano de ação adequado, pois ele norteia o desenvolvimento da ação educativa. Acreditamos que a ação contribuiu para a construção de saberes do público acerca da alimentação saudável e dos hábitos de higiene pessoal adequados, e compreendemos o nosso papel como agentes sociais de mudanças.

O presente relato tem como objetivo apresentar reflexões acerca das práticas colaborativas interdisciplinares que ocorrem em um projeto de extensão da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em Campo Grande-MS. Para tanto, ao longo do texto, tecemos algumas discussões sobre conceitos de práticas colaborativas e contextualizamos as ações desenvolvidas no projeto entre os cursos de graduação em Educação Física, Pedagogia, Agronomia e Medicina Veterinária. O projeto “Criança Ativa” é desenvolvido há 19 anos nas dependências da instituição, no contraturno escolar, nos períodos matutino e vespertino, três vezes por semana, e atualmente atende cerca de 70 crianças e adolescentes com idade entre seis e catorze anos. São oportunizadas vivências de atividades lúdicas, culturais, esportivas, artísticas, literárias, de cuidados com o meio ambiente e com os animais. Acreditamos que, por meio de práticas pedagógicas colaborativas e interdisciplinares, o aprendizado pode ocorrer de forma mais prazerosa e significativa tanto para acadêmicos extensionistas quanto para crianças e adolescentes participantes do projeto. Assim, entendemos que as práticas colaborativas interdisciplinares, quando desenvolvidas na prática, possibilitam um trabalho mais dinâmico, envolvente e com eficácia.

This report aims to present reflections on the interdisciplinary collaborative practices that occur in an extension project of the Catholic University Dom Bosco in Campo Grande / MS. To this end, throughout the text, we discuss some concepts about collaborative practices and contextualize the actions developed in the project between the undergraduate courses in Physical Education, Pedagogy, Agronomy and Veterinary Medicine. The Active Child project has been developed for 19 years within the institution's premises, during school hours, in the morning and afternoon, three times a week, currently serving about 70 children and adolescents aged between six and fourteen years. Experiences of recreational, cultural, sporting, artistic, literary activities, caring for the environment and animals are provided. We believe that through collaborative and interdisciplinary pedagogical practices, learning can take place in a more pleasurable and meaningful way, both for extension students and for children and adolescents participating in the project. Thus, we understand that interdisciplinary collaborative practices, when developed in practice, allow for a more dynamic, engaging work with great possibilities of effectiveness. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Este relato - elaborado com base nas experiências e vivências oriundas de um projeto de extensão conduzido no ano de 2009 em duas Unidades Básicas de Saúde da Família, na cidade de Uberlândia - discorre a respeito das ações realizadas no sentido de difundir debates e reflexões em torno da questão da saúde do homem no tocante a três doenças: hipertensão arterial, diabetes mellitus e câncer de próstata. Tendo como base a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem e os referenciais da atenção primária em saúde, buscamos conduzir um ciclo de oficinas direcionadas ao público masculino acima de 40 anos, adscrito às unidades, a fim de elucidar aspectos importantes relacionados a sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Como produtos deste trabalho, obtivemos resultados quali-quantitativos de dois questionários, cartazes com percepções elencadas pelo público, elaboração e distribuição de uma cartilha educativa e a constatação de que, não obstante o conhecimento desses agravos, persiste uma relutância e descuido por parte da população em efetivamente aplicá-los.