Tarquinio, Sandra Beatriz Chaves, Oliveira, Luisa Jardim Correa de, Correa, Marcos Britto, Peres, Marco Aurélio, Peres, Karen Glazer, Gigante, Denise Petrucci, Horta, Bernardo Lessa, and Demarco, Flávio Fernando
The objective of this study was to assess the prevalence and characteristics of oral lesions and oral self-examination and the association between these variables and life course determinants in a young population. A representative sample (n = 720) of all births occurring in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 1982, was investigated and the outcomes were assessed in 2006. Data regarding exploratory variables was collected from other cohort waves. The prevalence of oral lesions was 23.3% (95%CI: 20.3-26.6). A total of 31% of individuals (95%CI: 27.6-34.4) reported never having performed oral self-examination. Multivariable analysis showed that low socio-economic status at birth, lack of oral hygiene instruction from a dentist up to the age of 15 years and smoking habits at the age of 22 year were associated with the presence of oral lesions. Performing oral self-examination was associated with high levels of maternal schooling at birth and having received oral hygiene orientation from a dentist up to the age of 15 years. Socioeconomic and behavioral factors are associated with both presence of oral mucosal lesions and the habit of performing self-examination. O objetivo foi determinar a prevalência e características de lesões bucais, autoexame bucal e suas associações com determinantes ao longo da vida em uma população de adultos jovens. Uma amostra representativa (n = 720) dos nascidos em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1982, foi investigada, e a presença de lesões bucais e a realização do autoexame, verificadas aos 24 anos. As variáveis independentes foram obtidas de outros seguimentos dessa coorte. A prevalência de lesões bucais foi de 23,3% (IC95%: 20,3-26,6), e 31% dos indivíduos (IC95%: 27,6-34,4) relataram nunca ter realizado o autoexame da boca. A análise multivariável mostrou que o baixo nível socioeconômico ao nascimento, não ter recebido instrução de higiene oral até os 15 anos de idade e fumar aos 22 anos foram associados à presença de lesões. A realização do autoexame bucal esteve associada à maior escolaridade materna ao nascimento e a ter recebido orientação de higiene bucal pelo dentista aos 15 anos. Fatores socioeconômicos e comportamentais estão associados tanto à presença de lesões bucais quanto à realização do autoexame bucal. El objetivo fue determinar la prevalencia y características de lesiones bucales, autoexamen bucal, y sus asociaciones con determinantes a lo largo de la vida, en una población de adultos jóvenes. Fue investigada una muestra representativa (n = 720) de los nacidos en Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil, 1982, y la presencia de lesiones bucales y realización del autoexamen fueron verificadas a los 24 años. Las variables independientes se obtuvieron de otros seguimientos de esta cohorte. La prevalencia de lesiones bucales fue de un 23,3% (IC95%: 20,3-26,6) y un 31% de los individuos (IC95%: 27,6-34,4) relató no haber realizado nunca el autoexamen de la boca. El análisis multivariable mostró que el bajo nivel socioeconómico en el momento del nacimiento, el no haber recibido instrucción de higiene oral hasta los 15 años de edad, y fumar a los 22 años, se asociaron a la presencia de lesiones. La realización del autoexamen bucal se asoció a una mayor escolaridad materna en el nacimiento y al haber recibido orientación de higiene bucal por el dentista a los 15 años. Factores socioeconómicos y de comportamiento están asociados, tanto la presencia de lesiones bucales, como a la realización del autoexamen bucal.