O objetivo deste trabalho foi verificar como trabalhadores bancários avaliam seu estado de saúde e os principais fatores associados a esse indicador nessa população. Trata-se de um estudo transversal com 525 funcionários de uma rede bancária do Estado do Espírito Santo, Brasil. A magnitude das associações foi avaliada através de regressão logística hierarquizada em níveis. Verificou-se que 17% (n = 87) dos bancários autoavaliaram seu estado de saúde como regular ou ruim. Estiveram associados à pior autoavaliação de saúde o reduzido nível socioeconômico (OR = 1,80; IC95%: 1,06-3,05), o estilo de vida sedentário (OR = 2,64; IC95%: 1,42-4,89), o excesso de peso (OR = 3,18; IC95%: 1,79-5,65), o baixo apoio social (OR = 3,71; IC95%: 2,10-6,58) e a presença de doenças crônicas (OR = 5,49; IC95%: 2,46-12,27). Concluiu-se que, comparado com outras localidades, houve um expressivo número de bancários que autoavaliaram seu estado de saúde como regular ou ruim, e que a presença de doenças crônicas apresentou-se como o fator de maior impacto sobre a forma como o indivíduo avalia sua própria saúde. The aim of this study was to determine how bank employees assess their health status and risk factors associated with this indicator in this population. This is a cross-sectional study involving 525 workers of a banking system in the State of Espírito Santo, Brazil. The magnitude of the associations was assessed using logistic regression hierquizada in levels. It was found that 17% (n = 87) of bank self-rated their health status as fair or poor. Were associated with worse self-assessed health of the low socioeconomic level (OR = 1.80; 95%CI: 1.06-3.05), the sedentary lifestyle (OR = 2.64; 95%CI: 1.42-4.89), the excess weight (OR = 3.18; 95%CI: 1.79-5.65), low social support (OR = 3.71; 95%CI: 2.10-6.58), and the presence of chronic diseases (OR = 5,49; 95%CI: 2.46-12.27). It is concluded that, compared with other locations, there was a significant number of banking that self-rated their health status as fair or poor, and that the presence of chronic diseases was presented as the factor with the greatest impact on how the individual evaluates their own health. El objetivo de este estudio fue investigar cómo los empleados del banco a evaluar su estado de salud y factores de riesgo asociados a este indicador en esta población. Se trata de un estudio transversal con 525 trabajadores de un sistema bancario en el estado de Espírito Santo, Brasil. La magnitud de las asociaciones se evaluó mediante regresión logística hierquizada en niveles. Se encontró que 17% (n = 87) de los trabajadores del banco auto-calificaron su estado de salud como regular o mala. Se asociaron con la salud autopercibida peor del bajo nivel socio-económico (OR = 1,80; IC95%: 1,06-3,05), el sedentarismo (OR = 2,64; IC95%: 1,42-4,89), el exceso de peso (OR = 3,18; IC95%: 1,79-5,65), el baja apoyo social (OR = 3,71; IC95%: 2,10-6,58), y la presencia de enfermedades crónicas (OR = 5,49; IC95%: 2,46-12,27). Se concluye que, en comparación con otros lugares, hubo un número significativo de la banca que la auto-calificaron su estado de salud como regular o mala, y que la presencia de enfermedades crónicas se presenta como el factor de mayor impacto en cómo los evalúa individuales su propia salud.