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Tendo em vista a importância crescente da mancha-de-estenfílio, desenvolveu-se o presente trabalho com os objetivos de: 1) estudar o progresso da doença em função da posição da folha na planta e estabelecer critérios de amostragem; 2) caracterizar cultivares quanto à suscetibilidade à doença. Compararam-se oito cultivares, em dois ensaios, sob manejo orgânico e condições de campo. Utilizaram-se Débora Plus e Santa Clara como padrões suscetível e resistente, respectivamente. No primeiro ensaio, quantificou-se a doença nas dez folhas superiores e no segundo, nas folhas 2, 3 e 4, contadas do ápice para a base. Calcularam-se os valores da área abaixo da curva de progresso da doença por folha (AACPDF) e para a planta (AACPDP). Os sintomas apareceram, simultaneamente, em todas as folhas e com acréscimos significativos de severidade naquelas mais baixas. Avaliações individuais, especialmente nas folhas 5, 2, 3 e 4, resultaram em resultados similares aos obtidos com a média das dez folhas. Melhor distinção das cultivares foi obtida no segundo ensaio e neste pode-se identificar Serato, Lumi, Forty e Perinha Água Branca como altamente suscetíveis, Dominador e Mascot como resistentes. Jumbo e Kada não diferiram dos padrões utilizados.